o lado obscuro da realeza- Princesa Leonor e Infanta Sofia

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Estava em frente ao quarto de.Sofia, indo em direção ao meu, que é ao lado, mesmo sabendo que ela não estaria. Conheço muito bem a irmã que tenho. Quando está com raiva, faz o oposto do que foi pedido à ela
Estava prestes a tocar a maçaneta, quando minha mãe aparece atrás de mim.

-Leonor, o que faz aqui, filha?

-Vim falar com Sofia. A reunião com meu pai e os acessores já terminou

-Eu sei, mas agora é o momento dos estudos. Sabe muito bem que sua escola não é fácil. Você, como futura rainha, tem o dever de ter notas exemplares.

-Eu sei, mãe- eu escuto isso...desde que me conheço por gente?- mas é rápido, preciso falar com Sofia. É só eu adicionar tempo para os estudos que eu perder falando com minha irmã - era inútil tentar convencê-la, ela não ia ceder...

- e tirar tempo do seu momento destinado ao alpinismo? Não adianta. Você não vai bagunçar sua agenda. Depois você fala com Sofia. Agora, vá!- eu tentei protestar, maa não  adiantou.
Estava me virando para descer e ir em direção à sala de estudos 1, onde há computadores- com aplicativos apenas com relação à estudos- quando ouço uma voz que, podia ser no meio de uma multidão, eu reconheceria.

-mentiu mais uma vez, né? Disse que iria vir, e não veio...- ela balançou a cabeça em negação, com uma cara de deboche.

- sua irmã irá estudar, ela se atrasou com a reunião e esqueceu que esse horário é resignado à isso. Aliás, Você tem aula de piano agora, o que faz aqui? Em vez de debochar de sua irmã, deveria ir cumprir con seus deveres. Deixe de ser infantil e irresponsável.- disse minha mãe

-eu sei, mãe, aliás, por isso abri a porta. Sei os meus horários, diferentemente de Leonor, que pelo visto...- dei um olhar de raiva e ameaça pra ela. Ela não queria piorar isso, né?- vai ser uma ótima rainha ein. Se não tem capacidade para lembrar de uma simplex aula, como pretende liderar um país? Depois eu que sou a incompetente...-sim, ela queria.

-chega!-.nossa mãe ficou entre nós, dedicando um olhar pouco amorosa à Sofia - vão pras aulas de vocês, depois conversamos sobre isso.

A sala de instrumentos, onde seria a aula de Sofia, era no terceiro andar, de modo que não iriamos nos cruzar. O.que era bom, muito bom.
Caso contrário...eu não responderia por meus atos...
Ela tinha me machucado, e ela sabia muito bem disso...
O que adianta eu ter um cuidado com ela, se ela não tem comigo? Ela está magoada , eu entendendo...mas ela, definitivamente, não tinha o direito de dizer isso.
Algo que sempre ficava em minha mente, me assombrava nos eventos nos quais as atenções estavam sobre mim. Ela disse...
Ela quis me machucar como eu havia machucado-a. E eu quero fazer o mesmo- talvez não só com palavras.
Se não resolvermos isso, será um ciclo infinito. E quando dermos conta...

-O que mais me incomodou na sus mentira, Leonor, foi você ter dito que eu e sua mãe criamos vocês juntas pelas boas impressões, e que eu queria acabar com isso pelo mesmo motivo, pelo povo... eu e sua mãe temos muitos defeitos, mas....Você sabe que criamos vocês unidas para que sempre tivessem uma à outra. Para que Sofia tivesse um apoio. Para que você tivesse um apoio. Para que vocês tivessem sempre à quem correr quando as coisaa ficassem difíceis. Sofia não será sua Conselheira apenas no trabalho. Do mesmo modo que não será ela a única a aconselhar.
Criamos vocês juntas para que nunca ficassem sozinhas, para que nunca tivessem pensamentos acumulados que só sobrecarregam a mente. Entendo que você também está sobrecarregada por ter que cuidar dela, ter que ser sempre o exemplo, mas...vai me dizer que ela nunca te ajudou, nunca te impulsionou, nunca foi o seu apoio? Eu sei que sim, porque sou o pai de vocês. Você faz o papel de irmã mais velha, mas que as vezes se invertem. Vocês são melhores amigas, a razão uma da outra. Não posso deixar vocês jogarem isso fora por algo que podem resoover numa conversa. Não faça isso apenas por ela, mas por você também. Do mesmo modo que ela precisa de você, você precisa dela. Vocês precisam uma da outra, porque uma é o apoio, a base uma da outra. A Pessoa uma da outra. Não. Jogue. Isso. Fora- as palavras do meu pai ecoaram em minha mente enquanto passava pelo corredor principal do andar de baixo.

CONTINUA...