o lado obscuro da realeza- Princesa Leonor e Infanta Sofia

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LEONOR
Enquanto subia as escadas e ia, apressadamente, em direção ao meu quarto, com sofia me pedindo para esperá-la, percebi algo.
Desde que se tornara rei, por consequência das inúmeras obrigações, nossa mãe ficou responsável por nossa educação. Em geral, ele se envolvia. Porém, etiqueta à mesa, comportamentos em evento...essa parte, o jeito de princesas se portarem, ficou com nossa mãe, de modo que ele não se envolva.
Nossa mãe sofreu muito-, ainda sofre- por acharem que ela não é capaz. Para o meu pai, corrigi-la com as filhas a fafia achar que não é capaz nem para isso. Nossa avó.... a mãe do nosso pai disse muito pra ela que seríamos im desastre. Que se nem ela sabia se portar, quem dirá ensinar crianças a fazer o mesmo...ela ouviu muito coisa, e por isso é tão rígida.
E nosso pai, temendo entristece,la, não se envolve...

- ou ele se envolve, estando do lado da nossa mãe. Ele te deu 2 tapas hoje, Leonor, não diria que isso não é se intrometer...-, disse minha irmã.

- ele estava tentando amenizar a situação...como sempre, agindo como se não houvesse voz. Os 2 tapas foram
por eu ter aumentado o tom com nossa mãe. -, percebendo sua expressão de indignação, me apressei. - Não estou falando que ele tem mais ou menos culpa. Estou simplesmente falando que, quando nossa mãe chama nossa atenção, injustamente, com coisas relacionadas à realeza, ele não se envolve. Ele tenta controlar a situação,. Ele pode achar um absurdo, mas não diz nada...

-, ele tenta não magoar ela, e nos magoa....

Ficamos em silêncio por um tempo, perdidas em pensamentos.
Mas então, Sofia quebrou o silêncio,, me chamando. Virei o rosto pra ela, que estava sentada na minha cadeira de estudos.

- eu tenho que me acostumar com minha gaiola?, tenho que aceitar que meus voos não serão altos?-- e então, eu me recordei das falas dele. Me recordei da expressão triste de Sofia em ouvir isso vindo do próprio pai.
Eu não puxei- a dali simplesmente porque eu queria sair dali. Eu a puxei porque ela precisava sair dali. E eu também, antes que perdesse minha paciência...
Estava prestes a falar, quando Sofia começou a chorar.

-, por que ele sempre tem que ressaltar que eu não sirvo pra nada e que eu nem posso opinar, porque a função não cabe à mim? Isso é tão....- apenas fui atéé minha irmã e a abracei forte.

Meu pai chegou ao poder em um cenário crítico. O antigo rei cometera corrupções e fraudes. Ele entra em um cenário onde precisa ter a confiança do povo e dos represntantes de Estado.
Ele precisa mostrar ao povo que é bom, e que as filhas serão a esperança desse povo. Ao mesmo tempo, mostrar aos chefes de estado que não era como sei pai. Que era confiável, e seguia a constituição. O que incluía o tratamento com Sofia. Incluía esclarecer que a Infanta seria a sombra da Princesa. E que esta não teria um papel na monarquia, exceto estar pronta para substituir a Princesa, caso haja imprevistos, ou servir de Conselheira Pessoal, algo que geralmente se contrata... ele precisava fazer isso em casa? Ou...precisava realmente fazer isso? Uma coisa é eu ter que ir na frente dela, apertar a mão das pessoas primeiro... outra era ela ter que passar por locais diferentes, ou não poder responder aos repórteres, à menos que eu faça isso antes. Tipo..ela tem opiniões e vontades próprias. Como que ninguém do legislativo vê isso? Acussvam nós duas de quebrarmos as regras, mas não é bem assim. Essas regras não existiram por mais muito tempo...
Além disso, eles tinham um plano para que não fôssemos iguais os irmãos da monarquia britânica. O plano incluis fazer com que Sofia entendesse que era o 2° lugar, e que eu vinha antes. Isso por si só, eu já achava péssimo.
Ninguém gosta de ouvir que é reserva. Ninguém gosta de ouvir que a irmã é mais importante. Ninguém gosta de não ter o direito de dividir opiniões e sugestões e ouvir um "se concentre nos seus deveres" quando o fizer.
Ela não era uma segunda opção. Eu só seria rainha se eu tivesse Sofia ao meu lado. Rla tinha ideias incríveis. Não tinham o direito de dizer o quão alto ela deveria voar. Não tinham o direito de cortarem as asas sem nem antes entender o seu potencial.
Não tinham o direito de afirmar que ela não poderá opinar em nada, dar ideias ou me ajudar em decisões. Até por que...quando essas possibilidades chegarem...quem Será a rainha mesmo? Exatamente.
Não vejo a hora de ser Rainha, e fazer as minhas regras...

CONTINUA...
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