44

250 16 0
                                    


Sai do banho, e logo fui pro quarto da minha irmã. Ela estava mexendo no celular, e ao me aproximar, pude ver que estava lendo uma matéria. Sobre nós.
Ao notar minha presença, ela olhou pra mim, sorrindo.

- nossos nomes estão sendo muito bem falados. Estão falando quw somos autênticas e tals, e que o futuro do país está em boas mãos.

-uhhh- falei, sentando ao seu lado - eu fiwuei tão feliz com eles gritando nossos nomes...foi muito legal

- sim

Ficamos conversando mais um pouco sobre isso, mas Leonor lembrou do assunto inacabado: sobre nossa mãe.

- como você ta?- perguntou

-bem...eu acho. To com o pressentimento que vamos nos resolver logo. O país todo tá apluadindo nós duas, não é possível que só ela discorde.

Leonor concordou, e logo depois seu celular tocou. Eram uns amigos dela da Espanha, perguntando se poderiam se encontrar em dois dias.
Leonor disse que iria ver.
Não poderíamos simplesmente sair. Primeiro que, sozinhas, não poderiamos ir para lugares muito cheios. Muitos pensam que só saimos do Castelo nas vezes que nos vêem, mas não. Saimos bastante e para vários lugares, só que disfarçadas, sempre acompanhadas de seguranças que ficam em locais estratégicos e roupas comuns.

Leonor estava relutante para pedir à nossa mãe se poderia sair, já que não estavamos em...bons dias.
Mas acabou indo, e eu fui junto.
No caminho para o escritório- onde nos informaram que ela estava- nos encontramos com nosso pai. Ele falou rapidamente conosco, e disse que precisávamos nos resolver logo com nossa mãe.
Ao entrarmos na sala, ela estava com as mãos na cabeça, parecendo abalada e atordoada. Paramos na porta, sem saber se esse seria o momento certo. Ao notar nossa presença, ela gesticulou para que nos aproximassem.

- eu sempre tento tanto...e parece que nunca é o suficiente....- falou ela, não sei se conosco, ou com ela mesma.

- e talvez esse seja o problema...-, murmurou Leonor, mas alto o suficiente para que fosse possível ouvi-la.

-o que disse?- perguntou nossa mãe. Não em um bom de reprovação, mas realmente de incompreensão.

-talvez esse ssja o problema. Querer fazer demais, quando na verdade é necessário não fazer nada. - respondi.

- é...Seu pai disse isso?- perguntou ela.

- não, você. - respondemos Leonor e eu, em unissom.

- Você nos ensinou que não deveriamos fingir ser algo que não somos. Não nos redmir por algo que não fizemos. Não encenar apenas para agradar os outros. Nos ensinou que o melhor caminho para se ganhar a confiança de alguém é a verdade, transparência e simpatia. Você nos ensinou a sermos as pessoas que aomos hoje...a questão foi que, no meio do caminho, deixou de seguir seus próprios ensinamentos....- falou Leonor.

- É complicado. Vocês não entenderiam. - respondeu, seca. Por mais que ela tentasse ser indiferente, podia ver as lágrimas em seus olhos.

- não? Então como nós estamoe sendo as mais faladas neste momento?- questionei

- Vocês não entendem...como é difícil pra mim mostrar meu verdadeiro eu...se desde que eu cheguei nesta família, entendi que isso deveria ser escondido. Mudado...

- mas isso que você fez não ajuda muito...eles querem ver uma pessoa sincera aqui....e isso que você fez, foi o oposto...- Leonor disss

- percebi. Então...vi que ficaram muito felizes com a despedida do público. - disse, fechando uma agenda.

, é...até eles nos tratam igualmente, e demonstram o orgulho e admiração que sentem por nós...-, soltei

- e eu não?! Como pode dizer isso, Sofia? Fui em quem sempre te dri atenção para que não ficasse chateada enquanto sua irmã discursava. Eu aempre acompanhei todos os passos de vocês....e ainda tenho que oivir um absurdo desses?!- ela riu, sem humor.

o lado obscuro da realeza- Princesa Leonor e Infanta SofiaOnde histórias criam vida. Descubra agora