Capítulo 63: Um noivado casto e uma visita

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Era dia primeiro de abril e eu esperava Nathaniel mais ansiosamente do que nunca, olhava pela sacada do segundo andar a todo instante para a estrada da entrada à procura do seu carro, ele havia me ligado tinha uma hora dizendo que logo estaria lá.


Desci até a cozinha e cumprimentei Janaína enquanto pegava uma água.


- Quer que eu sirva o almoço assim que ele chegar, senhora? - ela perguntou.


- Não, não, sirva no horário comum Janaína, por favor.


- Certo.


- Isabela, viu o carro dele? - perguntei ansiosa quando ela entrou na cozinha.


Isabela riu.


- A senhorita está muito ansiosa, vai nascer é espinha no seu rosto desse jeito! -Janaína comentou.


- Isso é possível? - perguntei a olhando.


- É amor juvenil, Jana, é assim mesmo. Pelo que entendi são o primeiro amor um do outro, não é? - Isabela perguntou.


- Demos nosso primeiro beijo aos doze e nosso segundo beijo há pouco mais de duas semanas! Eu mal posso esperar pelo terceiro! - eu disse quase saltitando de alegria.


As duas mulheres riram.


- Aproveite, minha filha, aproveite um amor bonito desses. Não são todos que tem essa dádiva. - Isabela disse.


- Mandei imprimir os convites hoje, serão apenas vocês e nossos pais de convidados, e será em um mês e sete dias, eu vou me casar com Nathaniel Alencar! Eu não posso acreditar...


- Ai, minha filha, sua ingenuidade me encanta!


- Senhora! - seu Jorge entrou na cozinha me chamando.


- Pois não!?


- Mandaram eu te entregar esse bilhete!


- É dele, não é? - Janaína perguntou.


- É! É sim!


- Leia, querida!


"Bom dia, querida noiva, estou te esperando onde dois garotinhos interromperam um beijo nosso!"


- Ele está no lago! - avisei. - E eu nem o vi chegar! Estou indo, meninas!


Avisei e saí depressa da casa, andando depressa pela trilha até avistar aquela água, e lá no tablado ele estava sentado com os pés na água, mas ao ouvir os galhos que eu quebrava pelo caminho se colocou de pé e calçou seu sapato.


Meu coração batia forte no peito e eu não parava de sorrir.


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