— Katrina, você está sendo infantil e alcoviteira só porque agora não tem nossa atenção, e fica dizendo que Katherine não nos ama, que só está brincando com nossos sentimentos. E você ainda acha que o Klaus te ama? Se toca, irmãzinha! Ninguém aqui te suporta. Seu ego e seu narcisismo são tão grandes que você mesma não percebe o quanto é insuportável. — disse Damon.
— Eu só estava tentando preservar a integridade de vocês, mas agora estão sozinhos. Bom, pelo menos você, Damon. — digo e me viro para Stefan. — Irmãozinho, saiba que estarei sempre com os braços abertos para você. — Viro-me novamente para Damon. — E você, Damon, só tentei ajudar, mas você é um imbecil que não vê isso, um energúmeno apaixonado. Agora, se me dão licença, vou me limpar. Ah, e obrigada, Damon, pelo soco gratuito, seu imbecil. — Completo, saindo da sala e deixando Damon calado.
Procuro por minha dama de companhia e a encontro conversando com Klaus. Penso em voltar, mas escuto Klaus me chamar e vou em direção aos dois.
— Srta. Katrina, aconteceu alguma coisa? — perguntou Eleanor, minha dama de companhia.
— Sim, eu estava te procurando. Damon e Stefan começaram a brigar fisicamente, fui tentar separá-los e acabei levando um murro de Damon. Meu nariz está sangrando, você pode me ajudar? — digo, ainda com a mão no nariz.
— Eleanor, pegue dois panos pequenos e uma vasilha com água. E você, sente-se e fique com a cabeça para cima. — disse Klaus. Caminhamos até um banco do jardim enquanto Eleanor pega os panos e a vasilha com água. Tiro a mão do nariz, e Klaus molha o pano, tirando o excesso de água, e o passa na área suja de sangue. Depois de limpo, ele coloca o outro pano dentro do meu nariz e levanta minha cabeça. — Eles nunca foram de brigar, o que deu neles?
— O que deu neles é simples: estão tão cegos de amor por Katherine que nem percebem que ela não os ama. Ela só está usando eles, e os dois tontos não percebem. Agora eu sou a megera que não quer deixar meus irmãos serem felizes, isso na visão de Damon. Sabe do que ele me chamou? — digo, irritada.
— Do que ele a chamou? — perguntaram os dois.
— Ele me chamou de infantil e de alcoviteira! Veja só, eu, que só estou tentando proteger eles daquela víbora. — digo.
— O Sr. Giuseppe não vai gostar nem um pouco de vocês três terem brigado. — disse Eleanor.
— Não fomos nós três, Eleanor. Apenas eu e Damon brigamos, Stefan se manteve quieto o tempo todo. — digo. — Klaus, querido, já posso tirar isso?
— Creio que sim, deixe-me ver. — Klaus tira o pano, que sai sujo de sangue. Abaixo a cabeça, e ele me entrega o pano com água, passo no nariz e vejo que continua limpo. — Viu, novinho em folha. Eleanor, poderia nos deixar a sós, por favor?
A mulher faz uma reverência, levando as coisas embora e nos deixando sozinhos no jardim. Olho para frente, pensativa, questionando se estava errada em brigar com Damon.
— Katrina, meu amor, você não está errada. Estava tentando ajudar Damon e Stefan, mas Damon não vê a verdade, está apaixonado demais. — disse Klaus, virando meu rosto com a mão para que eu olhe em seus olhos. — Eu te amo tanto.
— Eu também, Klaus. Diga-me a verdade, e eu não contarei a ninguém. Só me diga o que você é. — digo, sendo direta. Já queria fazer essa pergunta há um tempo, desde quando ele me mordeu. Klaus olha ao redor para ver se há alguém ouvindo ou observando.
— Katrina, eu sou um original. Sou o primeiro da minha espécie, um híbrido de vampiro e lobisomem. — disse Klaus.
— Você sente algo por mim de verdade ou sou só um brinquedinho para você? — pergunto, olhando-o nos olhos.
— No começo, sim, você era só mais um brinquedinho para mim. Mas agora sou loucamente apaixonado por você. — disse Klaus, passando a mão em meu cabelo. Eu o beijo, em um beijo romântico cheio de paixão que, aos poucos, se torna cheio de luxúria. Klaus desce o beijo para meu pescoço, e sinto ele me morder. A essa altura, já estou acostumada com suas mordidas.
— Klaus, faça-me sua para a eternidade. — digo. Klaus para de me morder e me olha.
— Você sabe que, se eu fizer isso, você terá que morrer para se tornar uma vampira. — disse Klaus, passando a mão em meu rosto. — E seu pai descobriria que há vampiros em Mystic Falls. Mas, mesmo assim, posso te dar meu sangue para curá-la.
— Está bem. — digo. Klaus morde o próprio pulso, e eu mordo e começo a beber seu sangue. Incrivelmente, eu gosto. Só paro quando sinto escorrer pelo canto da minha boca.
— Você fica tão sexy com o canto da boca sujo de sangue, sabia? — disse Klaus, passando o polegar pelo canto da minha boca e o levando até a sua própria, lambendo-o. Sinto a mordida no meu pescoço se curar.
Ficamos conversando por mais um tempo até que papai aparece me chamando, e nos despedimos. No meio do jantar, surge o assunto de vampiros, e fico apreensiva até ouvir a resposta de Stefan.
— Acho que, se vampiros existissem, não seriam tão ruins assim. — disse Stefan.
— Não seriam tão ruins, irmãozinho? Eles são literalmente sugadores de sangue. — digo. — Mas mudando de assunto, não há nenhum baile ou festa para irmos?
— Infelizmente, não, Katrina. Mas gostei dessa sua resposta. — disse papai.
— Obrigada. Sabe, essas criaturas sobrenaturais, na minha opinião, fariam muitos homens inexperientes de tolos, especialmente lobos e sereias. — digo, alfinetando Damon. — E, quando digo todos, incluo os homens da nossa família, até os mais treinados.
— É uma boa perspectiva, Katrina. Mas treinei muito bem seus irmãos. — disse papai.
— Eu sei, só estou dizendo. — concluo.
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For younger Salvatore - Mystic Hills
FanfictionMeu nome e Katrina Salvatore sou irmão mais nova de Stefan e Damon Salvatore, eu tinha só 16 anos quando tudo aconteceu no ano de 1864 no ano em que minha vida virou de cabeça pra baixo quando Katherine Pierce chegou em nossas vidas graças a ela Ste...