𝐗𝐕.

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Eu preciso nadarContra essa correnteza Que é o meu serTenho medo

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Eu preciso nadar
Contra essa correnteza
Que é o meu ser
Tenho medo

Medo de que se eu parar
E simplesmente descansar
Minha pobre alma perturbada
Eu me afogue e acabe afundando

Até ser engolida
Sem cuidado e sem permissão
De um jeito feroz
Pela minha imensidão

Eu carrego um grande fardo
Todos os dias me sinto cansada
Mas ainda sim satisfeita
Porque me tornei maior

Maior que qualquer coisa
Que ousei ser no passado
Maior que minhas desilusões amorosas
Maior que meus surtos de loucura

É notável quando você evolui
Todos percebem imediatamente
Eles até te perguntam como foi
Você pode mentir, pode omitir

Mas é claro como água
Você só consegue mudar
Quando está mergulhado
Em dificuldades turbulentas

Acabei me viciando em sofrer
Nunca vai embora tal prazer
Me mantém na linha
Me faz ter disciplina

Sou sem grandes riquezas
Sem muitas belezas
Mas em meu âmago
Sou como correnteza

Eu me tornei pesada
Cheia de bagagens e memórias
Uma avalanche de emoções
Uma consciência gigante

Eu me tornei pesada Cheia de bagagens e memórias Uma avalanche de emoçõesUma consciência gigante

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𝐅𝐑𝐀𝐆𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐋𝐈𝐒𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora