Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Socorro É o que eu consigo ouvir Está doendo e zumbindo A voz que grita Faz minha cabeça doer Dói tanto E está dentro de mim Me pertence
Medo, logo indentifico Me toma por inteiro Como se nunca me possuísse É confuso e rápido Mas inconfundível Por que é familiar Tudo se repete e sempre volta Mas não consigo fugir
A Luz pisca incansavelmente Cada pulsar angustiante De minhas têmporas Faz brilhar mais e mais Quase me cega Mas consigo ver Me atrai, me seduz Irresistivelmente quero ir
Outra vez petrificada Escape, lute, resista As vozes, elas berram Meu corpo não se move Minha mente corre Tudo está nublado Não aguento mais chorar Lágrimas nunca limpam a alma
O descontrole invadiu Eu perdi, estou fraca demais Cansada, frágil, quebrável Faz tanto tempo desde que comecei Não tive pausa para me proteger Nunca me permiti tal prazer Estou machucada agora Isso é ser forte?
Os golpes do tempo não cicatrizam Imponente, vibrante, cruel A todo momento ocupa meu espaço Se deleita enquanto me aterroriza Minha fraqueza o alimenta e o fortalece É onisciente, onipresente, onipotente Me toca deixando marcas De forma possessiva me corrompe
Vai me engolir e eu vou me afogar Corra, ele parece implorar Apenas ele existe ali Quero me esconder mas não posso Tudo ao me redor se torna insignificante Está lá piscando em vermelho Quer me fazer sucumbir Os meus medos podem acabar
Sua luz me guia E de repente o caminho se torna claro Não estou mais petrificada Com ele posso finalmente ir Nunca tive controle realmente É tão grande e forte Só preciso entrar e me entregar Deixá-lo me consumir
Finalmente posso ver É vívido, hipnotizante Vejo o sofrimento se esvair Vejo a dor parar Vejo a tristeza sumir Vejo vermelho Vejo a cura Vejo o fim
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.