𝐗𝐗𝐗𝐕𝐈.

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Os dias são lentos zumbidos As manhãs tem cheiro de café forteAs tardes falsamente me acalmam As noites agitam o meu espírito

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Os dias são lentos zumbidos
As manhãs tem cheiro de café forte
As tardes falsamente me acalmam
As noites agitam o meu espírito

Memórias do que fiz me atormentam
Jamais poderei esquecer
O mal que causei não se cura
A dor dos que assombrei não passa

Tudo o que aconteceu foi horrível
Nunca vou dormir de novo
Os pesadelos das vidas que ceifei
Os olhos daqueles que amei

A traição não pode ser esquecida
Por todo o sofrimento antes causado
Pela alegria brutalmente sugada
Por toda a ilusão outrora vivida

A paz tem de ser dada aos inocentes
Aos fracos que não puderam lutar
Àqueles que matam boas almas
Devem ser condenados a enlouquecer

Só preciso continuar sofrendo
Na frieza me aconchego
Na tormenta de viver sobrevivo
Tentando matar meus delírios

Não quero o puro perdão
Não mereço este livramento
Quero me lembrar do que eu sou
Alguém que se amaldiçoou

Não quero o puro perdão Não mereço este livramento Quero me lembrar do que eu souAlguém que se amaldiçoou

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𝐅𝐑𝐀𝐆𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐋𝐈𝐒𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora