𝐅𝐑𝐀𝐆𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐋𝐈𝐒𝐈𝐀

𝐗𝐗.

Sociedade de Homens Sujos

Pessoas chatas
O mundo está cheio delas
Com suas opiniões formadas
E seus egos inflados
Querendo ser a verdade

Quão doente você tem que ser
Para julgar sua psiquê como o certo
Justo e honesto sem máscaras
Querendo exterminar pessoas cheias
Por serem diferentes e sem sua moral

Empobrece o meu espírito
Ver tantas críticas pessoais
Validadas de forma tão egoísta
Com mundos inteiros
Cabendo em minúsculos corpos

Não deveria ser censurado
Nosso próprio universo
Por que apagar tantas estrelas
Todas as nebulosas ofuscantes
E buracos negros que engolem

Me lembro dos fatos
Seres humanos são sociais
O Homo sapiens é especial
Soube se adequar e sobreviver
Mas só fez amizades visando ajuda

Não quero estar em sociedade
Me cansa em demasiado
Olho em volta e só vejo a miséria
Indivíduos com interesses fúteis
Ignorantes com medo do conhecimento

Almas frías que almejam atenção
Perdem a ética pelo mínimo
É patético como o vazio os transforma
Seres dotados de razão mas inconscientes
Eles seguem o bando sem questionar

A curiosidade pura morreu
Se perdeu na mente dos que se foram
É apenas uma memória agora
Quem busca algo novo?
Quem cultiva seus girassóis?

Liderança primitiva dos inconformados
Aqueles com ambição só querendo relevância
Ser lembrado sem escrúpulos é viver
Os bondosos são devorados
Pobres viventes sem chance de lutar

É simples minha inquietação
Sujeitos frívolos cheios de si
Pessoas transbordando, ficando perdidas
É fácil coexistir na confusão
Mas dói só ver um lado ganhando

Gosto de pensar que tenho escolha
Não pertencer a essa mazela
Não quero realmente ter que os aturar
Os grupos e as bolhas não importam
Carecem de paz, e ficando só sou tranquila