Existe algo em mim
Que esquenta meu cerne
Me toma a consciência
Que me faz querer pecarMinha própria ruína
Meu penhasco de mortes
Minhas viciantes torturas
Meu elixir de vidasEssa vontade quase louca
E incontrolável desejo de punir
Quero pintar uma tela de vermelho
Vermelho feito de sangue puroQuero sentir o cheiro mórbido
O perfume de rosas mortas
Destruídas pelo solo mais pútrido
Das terras capazes de sugarA sede por prazer intenso
O desesperador vazio anseia
Meu cárcere de almas sujas
Quero senti-las gritarTocar a pele ferida
Sentir as atrofiadas cicatrizes
Minha arte tão linda
Tudo que eu era pus aliSorrisos cobrem meu rosto
Gosto da dor que eu causo
O brilho do suor impuro
Quando eles se contorcemCultivei meu jardim
Minhas flores mortais
Meus corpos esculpidos
Minhas almas atormentadasEu não posso perder o controle
Há apenas podridão em mim
O mundo seria coberto de escuridão
Se os meus demônios eu soltar
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐅𝐑𝐀𝐆𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐋𝐈𝐒𝐈𝐀
Poesía𝐄𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐥í𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐢𝐧𝐪𝐮𝐢𝐞𝐭𝐚.