𝐗𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈.

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Doce e meiga meninaNa floresta se põe a andarCom sua cesta de docinhosQue não param de balançar

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Doce e meiga menina
Na floresta se põe a andar
Com sua cesta de docinhos
Que não param de balançar

Doce e meiga menina
Dois caminhos ela deve escolher
Um lado é reluzente
E o outro a faz querer correr

Doce e meiga menina
Não sabe onde chegar
Se for pelo caminho errado
Por ninguém ela poderá gritar

Doce e meiga menina
Sua decisão não consegue fazer
Ela então seu coração ouve
E teme sua vida perder

Doce e meiga menina
No frio está a trilhar
Ela escuta barulhos sombrios
No escuro tem medo de ficar

Doce e meiga menina
Já não consegue percorrer
Suas perninhas enfraqueceram
E sua barriga quer muito comer

Doce e meiga menina
Olha envolta e fica a procurar
Um pequeno banquinho avista
Empolgada, ela vai se sentar

Doce e meiga menina
Uma casa dá para se ver
Bem atrás do seu banquinho
Há um pé de maçã a crescer

Doce e meiga menina
Sua boca começa a secar
Ela vai até a casa estranha
O dono decide incomodar

Doce e meiga menina
Ela nota uma mulher aparecer
Com um olhar pidão
A garota pede água para beber

Doce e meiga menina
Do sorriso que faz brilhar
A senhora então não resiste
E a convida para entrar

Doce e meiga menina
Curiosa não quer parecer
Seus olhos detém
Sua cabeça faz descer

Doce e meiga menina
A bebida quer esperar
Olha para o sofá fofinho
E logo quer se deitar

Doce e meiga menina
O nome da anfitriã quer saber
Com a voz baixa a chama
A mulher lo a permite o fazer

Doce e meiga menina
A senhora a deixa se espichar
Com seu corpo miúdo
Seus braços ficam a se espreguiçar

Doce meiga menina
Sua água logo começa a sorver
Com suas pequenas mãos
Se levanta para o copo devolver

Doce e meiga menina
Sonolenta sente o corpo pesar
Se deita novamente
E a senhora a deixa descansar

Doce e meiga menina
Seu sono não pôde vencer
Sua cesta cheia de docinhos
Só queriam a perverter

Doce e meiga menina
Seus pais não queriam lhe matar
Mas a colheita se aproximava
Se destinava a um sacrifício virar

Doce e meiga garotinha
A mulher foi ao marido dizer
Um novo fruto seria abençoado
Ofereceram então o corpo a falecer

Doce e meiga garotinha
Seu corpinho eles disseram motivar
Os vigorosos pomares de maçã
No grande dia a prosperar

Doce e meiga garotinha
A cerimônia fez acontecer
O Deus se levantou finalmente
E a todos mostrou o seu poder

Doce e meiga garotinha
Toda a aldeia está a cantar
As maçãs ficaram mais sadias
Com você o Deus pôde se saciar

Doce e meiga garotinha
Foi deixada para morrer
Aos pés da velha macieira
Sua carcaça veio a apodrecer

Doce e meiga garotinha Foi deixada para morrer Aos pés da velha macieira Sua carcaça veio a apodrecer

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𝐅𝐑𝐀𝐆𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐋𝐈𝐒𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora