𝐋𝐕𝐈𝐈.

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O mar disse à areiaQuero tanto lhe beijar A areia respondeuQuero muito lhe abraçar

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O mar disse à areia
Quero tanto lhe beijar
A areia respondeu
Quero muito lhe abraçar

O mar sentia a noite
A lua ele admirava
A areia aprecia o dia
Ela adorava o sol

O mar era rebelde
Com marés a crescer
A areia tinha manias
Que não queria perder

O mar gostava de chuva
Suas ondas ela molhava
A areia gostava de vento
Suas pedras ele soprava

O mar tinha saudade
De cheirar sua amada
A areia ficava com sede
De poder ser banhada

O mar se irritava muito
O sal o deixava ruim, forte
A areia sentia angústia
Sem seu salgado da sorte

O mar contava o tempo
Para seu belo amor tocar
A areia apenas ansiava
Para finalmente se molhar

O mar contava o tempoPara seu belo amor tocarA areia apenas ansiavaPara finalmente se molhar

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𝐅𝐑𝐀𝐆𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐋𝐈𝐒𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora