O melhor beijo

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Naquele dia saí da casa da Sina com um monte de coisas na minha cabeça, ela realmente era uma amiga especial e eu amava passar tempo com ela. Mas minha cabeça não parava de pensar no que havia acontecido lá no quarto, não pelo que ela fez, mas pela reação que eu tive. Será que eu estou tão apaixonado pela Savannah que não consigo sequer pensar em outra mulher? A Sina é belíssima e super legal comigo e mesmo assim eu fiz o que fiz.
A Nour também me vem à memória, ela é linda e super gentil, o tipo de garota perfeita, mas ainda sim eu não quis deixar ela me beijar, eu estava ficando louco?

Já era de tardezinha e na volta para a república resolvo passar pelo caminho dentro do clube, dirigindo, escuto um som vindo de um dos salões mais reservados do clube, curioso estaciono mas não vejo nenhum carro parado do lado de fora então resolvo entrar para ver o que era.
A medida que eu entrava mais adentro o dom ficava mais algo, e para minha surpresa e alegria, pude ver de longe ela, Savannah Clarke, ela estava dançando sozinha, parecia envolta em seus pensamentos e na música que tocava, enquanto seus acompanhava o embalo do doce som que tocava.
Meu coração estava em êxtase, ela dançava e eu não fazia a menor ideia disso, aquilo deixava ela muito mais atraente do que o que eu podia imaginar. Completamente vidrado nela, em sua dança, em sua corpo eu me aproximo silenciosamente.
— Ahhhh Zane? — Flagrado, ela me avista e de assusta — O que você está fazendo aqui?
— Não pare estava lindo
— Para né
— É sério!
— Você sempre é assim, fica observando as pessoas escondido?
— Não, só com você
— Engraçadinho, você ainda não me respondeu o que faz aqui
— Eu estava voltando pra casa e ouvi um barulho resolvi entrar e me deparei com você dançando lindamente
— Droga, eu escolho esse salão justamente porque ninguém vem aqui, aí justo você aparece
Uau, ela parecia brava
— Eu não quis ser inconveniente Savannah, já estou indo embora — As vezes tinha a sensação que essa garota me odiava, talvez por isso eu ficava mais vidrado nela ainda — Já estou indo — Começo a dar passos pra trás pra ir embora
— Espera, eu não quis ser rude, é só que ... Eu danço pra aliviar meus pensamentos e ninguém sabe disso, é por isso que eu venho pra cá, justamente num lugar, dia e hora em que ninguém estará
— Entendi, mas, não acho que deveria esconder isso, você tem muito talento
— Pare com isso não precisa tentar ser gentil comigo
— Caraca Savannah, você não sabe receber um elogio? Porque você só fica na defensiva comigo? Eu já entendi que você não quer nada comigo, mas precisa agir assim sempre?
Um silêncio fica no ar por alguns segundos, começo novamente a me retirar até que:
— Você sabe dançar? — Ela pergunta, enquanto eu já estava de costas a sair
Me viro e respondo:
— Um pouco, participei de um grupo de dançar no colegial por um tempo
— Dança comigo
— Ok — Uau eu estava surtando por dentro
— Como amigos
— Certo, como amigos
Savannah de vira e coloca uma música quase como um jazz porém lenta
— Vem me acompanha — ela diz enquanto me dá a mão e me puxa pra mais perto, percebo que ela evita contato visual comigo, mas é inevitável eu não olhar para ela
Ela segue o embalo da dança e me leva junto com ela, meus braços de entrelaçam em seu corpo, mas logo se afastam novamente.
Ela se movimenta de forma perfeita e totalmente harmoniosa, enquanto gira pelo salão eu vou atrás para segura-la, seus movimentos de tornam cada vez mais firmes, mas ao mesmo tempo sutis e eu a sigo no embalo da música, estávamos completamente envolvidos naquele momento. Até que a música se acalma e nossos corpos se aproximam.
Ela passa seus braços por detrás de meus ombros, enquanto eu seguro em sua cintura, e damos as mãos. Apesar da música estar lenta, leu coração disparava subitamente, era a primeira vez que ela estava realmente nos meus braços, então ela coloca seu rosto em meu peitoral e ali descansa.
Ficamos ali por alguns poucos minutos, e eu não conseguia acreditar, eu realmente estava ali com ela, e só ela importava pra mim naquele momento, consigo pela primeira vez sentir seu cheiro, tão suave e sinto que jamais le esquecerei desse aroma, também posso sentir ela tão mais perto de mim, é como de ela pudesse também sentir as batidas do meu coração que estava acelerado por estar mais perto dela.
Logo em seguida percebo que a música começa a acelerar e ela começa a se afastar de mim e em poucos segundos aquilo parte o meu coração de forma que não consigo controlar, que se foda a amizade. Puxo ela pra mais perto de mim e a beijo sua boca de entrelaça na minha, enquanto seguro firmemente sua cintura trazendo ela pra mais perto do meu corpo e ela passa seus braços ao redor de mim, sinto seus lábios em mim e me faz querer cada vez mais, em meio a suspiros ofegantes sinto sua língua invadir a minha boca e um sopro quente chegar até mim, bem lentamente e profundamente mordisco seus lábios e ela faz o mesmo com os meus, intensifico o beijo mudando de ângulo, o que nos traz um prazer ainda maior, sinto minha respiração sair de ritmo e escuto um gemido baixinho dela, enquanto volto novamente a beija-la com mais ardor.

Meu coração já não sabia o que era ritmo e com seu corpo colado ao meu eu também consigo sentir o seu coração acelerado, e quando parecia estar chegando ao fim ela me beija mais fortemente o que me faz segura-la mais forte e me render completament...

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Meu coração já não sabia o que era ritmo e com seu corpo colado ao meu eu também consigo sentir o seu coração acelerado, e quando parecia estar chegando ao fim ela me beija mais fortemente o que me faz segura-la mais forte e me render completamente a aquele momento.
Ela se afasta de mim, olha profundamente nos meu olhos e sai de perto para desligar o som.
— Savannah eu...
— Não fala nada — Ela diz isso, mas abre um sorriso sutil
Então decido controlar a situação
— Quer que eu te deixe em casa?
— Quero sim, por favor
Ela sai pegando seus pertences a apagando as luzes e eu vou na frente. Quando saímos do salão, percebo que já estava a noite, passou muito tempo, mas para mim pareciam minutos.
Abro a porta da pick up pra ela entrar, dou a volta e começo a dirigir. Ficamos em silêncio, mas tinha algo diferente das últimas vezes o clima era apaixonante e leve.
Ligo o dom e coloco baixinho pra não estragar o clima, tocava Elvis na rádio o que faz tudo melhorar.
Eu tinha acabado de viver o momento mais mágico, intenso e apaixonante da minha vida. Eu havia beijado a garota mais linda e interessante que existia pra mim. Tudo dentro daquele salão parecia completo e perfeito.
Seguimos caminho para a casa dela e eu dirigia devagar para que aquele momento com ela, só nos dois ouvindo Elvis, não acabasse.
Até que percebo meu celular vibrar, ele estava no porta luvas.
— Você pode pegar pra mim e ver o que é? — Peço porque estava dirigindo
— Claro!
Ela se inclina, pega o celular e diz:
— Parece ser uma mensagem da sua mãe
Meu coração gela na hora e freio o carro abruptamente, pego ligeiramente o celular de sua mão

— Você pode pegar pra mim e ver o que é? — Peço porque estava dirigindo— Claro! Ela se inclina, pega o celular e diz: — Parece ser uma mensagem da sua mãeMeu coração gela na hora e freio o carro abruptamente, pego ligeiramente o celular de sua mão

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Meu coração subitamente desacelerou, e a tristeza invadiu o meu peito. Tudo o que eu mais temia acabara de ocorrer, meu amado pai, já não estava mais aqui. Lágrimas caem pelo meu rosto e Savannah logo pergunta:
— Calma, o que aconteceu?
Respiro profundamente para dizer?
— O meu pai, ele estava doente a muitos anos, minha mãe me mandou mensagem me comunicando que ele morreu
— Oh meu Deus Zane, eu sinto muito
Savannah me abraça e ficamos ali abraçados por um tempo.
Eu estava tentando ser forte e não chorar perto dela, mas era inevitável, eu acabei de perder a pessoa que mais amava na vida
Ficamos ali parados por alguns minutos e meus olhos lacrimejando. Depois de um tempo, respiro fundo e digo:
— Vamos, vou te levar pra sua casa, e vou direto para Kentucky
— De jeito nenhum
— O que?
— Eu vou com você
— Pra onde?
— Pra Kentucky, não é pra onde você vai?
— Savannah, eu vou te levar pra casa
— Não, nós vamos pra Kentucky, de jeito nenhum eu vou deixar você dirigir pra lá agora sozinho e nesse estado
— Savannah para com isso, vamos logo, seu pai vai ficar preocupado com você
— Que fique, no momento isso é mais importante, eu sei que esse é um momento em família, mas você está muito abalado pra ficar sozinho agora
— Savannah...
— Zane, eu vou com você, ponto final
— Ok, então vamos

Continua...


Somente Ela | Savannah/Zane Clarter/ZavannahOnde histórias criam vida. Descubra agora