Finalmente sozinhos (+18)

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Eu não queria guerra com ninguém, eu iria ver minha doce Savannah hoje e ainda era meu dia de folga. Desde o dia do torneiro de tênis fico pensativo sobre a ameaça de Josh, não queria ligar e realmente não ligava. Meu medo era isso respingar sobre Savannah, eu não queria que nada acontecesse com ela.

Levanto um pouco tarde já que era minha folga e vou direto pro banheiro, eu tinha que ficar perfeito para minha gatinha. Tomo um banho caprichado, escovo meus dentes, faço a barba e passo um desodorante potente. Modéstia parte, eu estava muito bem, não tinha o que reclamar dos meus músculos e meu rosto até que estava bem apresentável.

Escuto do meu quarto meu celular tocar, corro pra atender enquanto termino de me vestir. Atendo:

- Alô
- Oi estou aqui em baixo
- Ok, já vou

Era minha doce Savannah, combinamos de ficarmos um tempo juntos. No dia do torneio enquanto conversava com Sina eu percebi que sabia mais sobre a vida dela do que sobre a vida de Savannah.

Havia percebido que a maioria das conversas entre eu e Savannah eram em situações tensas, conflituosas ou rápidas demais. E aquilo me incomodou, eu queria ter o prazer de ter uma conversa leve com ela, de conhecê-la melhor, saber bobeiras sobre sua infância e ouvi-la falar sobre coisas que interessavam ela mas que talvez não me interessariam tanto, mas mesmo assim ouvi-la.

Termino de me vestir e corro pra atender a porta a fim de não deixá-la esperando. E não só por isso, eu estava louco para vê-la e ficar sozinho com ela novamente. Desço as escadas tão rapidamente que mal consigo perceber.

Abro a porta e ela me recebe com um sorriso lindo que eu cubro rapidamente com minha boca, eu queria beija-la como se nunca tivesse feito isso antes. Sinto seus lábios sobre os meus de uma forma inexplicável, ela também me beija arduamente. Até que se afasta e começa a rir dizendo:

- Bom dia primeiramente
- Bom dia minha gatinha, como você está? Entre - Abro mais a porta para que ela pudesse entrar.
- Estou ótima, e você?
- É bobo falar isso, mas estou realmente bem melhor agora
- Bobo - Ela diz enquanto ri
- É sério! - Digo sinceramente - Eu senti sua falta
- Eu nem percebi sua ausência - Ela fala brincando
- Ah é? Então acho melhor você ir embora né já que minha presença é tão insignificante pra você - Entro na onda dela e ela gargalha enquanto me abraça e me dá um beijo rápido

- Escuta, eu estive pensa do em um assunto meio sério - Digo a ela mudando o tom da minha voz
- Pode falar
- Quando transamos, eu não usei camisinha e eu não sei se você faz algum tipo de controle de fertilidade - Pauso, dando respaldo pra continuar mas ela pergunta:
- Você quer saber se eu tenho alguma chance de estar grávida?
- Sim - Pergunto um pouco temeroso pela resposta. Se por acaso Savannah ficasse grávida eu com certeza assumiria e seria o pai que meu pai foi pra mim, mas aquilo não deixava de me assustar, afinal somos muito novos.
- Não tenho chance de estar grávida Zane, eu já fui atrás disso, e naquele dia eu estava fora do meu período fértil, é quase impossível eu estar grávida, fique tranquilo, não vamos ter um bebê - Ela fala e ri enquanto eu rio aliviado
- Mas se você quiser eu faço um teste daqui alguns dias, só pra desencargo de consciência
- Ok minha linda

- Eu tenho uma coisa pra você - Ela diz
- O que? - Pergunto curioso

Então ela tira de sua bolsa uma jaqueta. A minha jaqueta! A que seu irmão havia pego de mim naquele dia, eu nem podia acreditar. Aquela jaqueta tinha sido o melhor presente que meu pai havia me dado. No dia que eu perdi ela eu fiquei tão abalado, pois ou era a jaqueta ou era o meu emprego, que eu realmente precisava.
Agora que meu pai morreu, tê-la novamente era a coisa mais significativa que a Savannah poderia fazer por mim. Essa garota é incrível demais.

Somente Ela | Savannah/Zane Clarter/ZavannahOnde histórias criam vida. Descubra agora