Depois de tudo

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Após ter aquela explosão de prazer ficamos ofegantes por algum tempo, eu não queria sair dali. O prazer que ela havia me dado era maior do que eu poderia imaginar que existia. Saio de dentro de Savannah lentamente de forma que posso perceber em sua feição que ela sente cada centímetro de mim sair de dentro dela, dou um beijo em sua testa, enquanto me retiro de cima dela.

Ficamos ali deitados e estirados um ao lado do outro sem falar nada, apenas tentando recuperar o fôlego e estabilizar as batidas do coração.

Então ela se vira e me abraça e eu passo meus braços por ela, de forma que ficamos ali deitados sentindo a respiração descompassada  um do outro enquanto nossos corpos ainda nus se encostavam delicadamente.

Olho no relógio em cima da escrivaninha, eram 03:47 da manhã. Depois de alguns minutos. Quebro aquele clima me levantando e deixando Savannah na cama, noto que enquanto me levanto ela vidra seus olhos em meu corpo, eu não estava mais preocupado com roupa, ela já tinha me visto por inteiro. Aquilo me deixa um tanto confiante.

Vou até o banheiro e pego uma toalha e molho com a água quente. Quando volto, ela está sentada na cama e seus olhos se encontram com os meus e rapidamente descem para minha cintura, e da minha cintura para meu membro descoberto. Seus olhos se arregalam e seu rosto fica avermelhado

— Não precisa bancar a tímida minha linda — Brinco com ela, o que faz ela sorrir, mas ficar mais vermelha ainda.

Ok, eu não queria deixá-la constrangida. Dou um beijo em sua bochecha e me ajoelho novamente na beirada a cama. Encosto no seu joelho sinalizando para que ela abrisse suas pernas para mim, ela então faz.

Em suas dobras rosadas havia uma pequena mancha de sangue. O homem selvagem dentro de mim entra em êxtase por satisfação. Eu havia feito aquilo com ela, era foda, mas eu não podia evitar ter adorado ver aquilo. Nenhum homem nunca havia estado ali.

Passo a toalha a fim de limpá-la, o que faz ela sentir calafrios e então pergunto:

— Doeu?
— Um pouco, mas foi bom, eu já sabia que isso poderia acontecer — Ela responde dando pequenas pausas

Ela se deita novamente e me puxa pelos braços pra mais perto dela. E então ali, sozinhos adormecemos.

Acordo com o movimentar de Savannah no colchão, ela estava acordando e ainda estava envolta em meus braços.

— Bom dia — Ela diz com uma voz cansada
— Bom dia, dormiu bem? — Pergunto com a voz ainda rouca
— Como eu poderia dormir mau? — Responde um sorrisinho e encosta seu rosto sobre meu peito. Ah como eu amava aquilo — E você dormiu bem? — Ela pergunta
— Eu nem dormi, eu passei a noite inteira admirando sua beleza
— Sério? — Ela pergunta um pouco encabulada
— Não — dou uma risada — Mas eu poderia facilmente fazer isso — Ela ri e eu a beijo

Ela se levanta e arrasta pra si o lençol da cama na tentativa de cobrir sua nudez, como se eu já não tivesse visto tudo

— Vou tomar um banho — Ela diz
— Que tal nós tomarmos um banho? — Proponho

Ela sorri e da as costas seguindo para a direção do banheiro. Aquilo era tão convidativo. Vou atrás dela

Ela liga o chuveiro e tira o lençol de seu corpo. Eu poderia admira-la por horas.

— Ok, mas é realmente só um banho
— Certo

Entro no chuveiro junto com ela e paro pra ver ela se ensaboar. Não aguento, pego o sabão e a esponja de sua mão e eu mesmo passo pelo seu corpo, ela fica de costas pra mim e eu ensaboo sua costas enquanto distribuo algum beijos em seu pescoço.

Somente Ela | Savannah/Zane Clarter/ZavannahOnde histórias criam vida. Descubra agora