Após sair da casa de seus pais Zane arruma um emprego num clube da pequena cidade de Clarksville. Garotas ricas frequentam esse clube e muitas delas acabam se interessando por Zane, porém ele terá olhar somente para uma Savannah Clarke, será que ela...
- Me fala mais sobre como era seu pai - Diz Savannah - Ele era o melhor homem do mundo, tudo o que eu sei eu aprendi com ele. Ele me ensinou a ser um homem de verdade. Ele sempre amou a família e sempre priorizava a minha mãe, eu e meu irmão em tudo, ele me ensinou a ter caráter e a tratar bem uma mulher, pois era assim que agia com a minha mãe, ele não era de demonstrar muito, mas carregava muito sentimento em seu coração, meu pai era o melhor homem que esse mundo já viu - Eu sinto muito por isso Zane, sei como é perder alguém especial, sei como pode ser profundamente doloroso. Estar com a Savannah era um presente pra mim, mas nessas condições foi difícil abrir meu coração para ela. Tudo o que eu mais queria naquele momento era abraçar a minha mãe e dizer a ela que tudo ficaria bem. Minha família sempre foi tudo pra mim, sofrer essa perda justo agora faz eu me sentir completamente sem rumo. Durante quase todo o caminho para Kentucky Savannah e eu permanecemos em silêncio, acho que ainda não tínhamos muita abertura um com o outro, e naquela situação qualquer assunto era desconfortável, e eu realmente preferia permanecer em silêncio enquanto lembrava com grande carinho dos momentos com meu pai. Mas confesso que saber que ela estava ali do meu lado me trazia algum alento, mesmo com poucas palavras sendo ditas. Depois de algumas boas horas de viagem, estaciono minha pick-up na frente da minha antiga casa que fica em uma região entre camponesa e agrícola, afastada do centro da cidade.
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Savannah já havia dormido depois de algum tempo de viagem e assim que ligo a luz do carro ela já desperta - Chegamos? - Ela pergunta enquanto ainda parece meio sonolenta - Sim, venha! Dou a volta no carro e abro a porta para ela sair, ela me olha com muita compaixão, novamente me abraça e logo diz: - Zane eu tenho certeza que tudo ficará bem, eu vou ficar no meu canto, não quero atrapalhar nada, sei que esse é um momento doído - Você não atrapalharia nada, vamos entrar, minha mãe deve estar lá dentro Vou em direção de minha antiga casa, e Savannah vem lentamente atrás de mim, e assim que entro tudo já se torna muito familiar. A sala de estar do lado direito a sala de jantar do lado esquerdo que levava para a cozinha e a escada na meio à frente da porta de entrada. Me senti tão em casa, mas apressadamente minha mente me trata de me lembrar do real motivo pelo qual eu estava ali. Meu querido pai havido ido embora. Logo minha mãe aparece e vem rapidamente me abraçar aos prantos. - Fique calma mãe, estou aqui, pode chorar, estou aqui para isso - Fico abraçado com minha mãe uns segundos até ela perceber a presença de minha visita - Oh, quem é essa bela garota? - Pergunta minha mãe - Eu me chamo Savannah, meus sentimentos, lamento lhe conhecer nessas condições - Diz Savannah enquanto da as mãos para minha mãe. Suas palavras e seu jeito em lidar com aquela situação me conforta e me faz refletir vagamente sobre o fato de essa ser exatamente a Savannah que eu enxergo. - Muito obrigada Savannah, fique a vontade - Diz minha mãe a ela. Minha mãe era a pessoa mais gentil do mundo, ela era o tipo de pessoa que fazia tudo por qualquer pessoa, e senti que ela queria fazer o mesmo por Savannah, mas ao mesmo tempo a dor que ela sente nesse instante não permite. - Eu vou dar uma volta - Diz Savannah enquanto sai deixando-nos sozinhos. - Ela é sua...? - Não mãe, não é, longa história. Quero que me fale do meu pai, como foi tudo, quando será o velório. - Claro filho Eu e minha mãe ficamos ali por uma meia hora conversando sobre como havia sido a morte do meu pai, ela também contou algumas memórias que a fizeram rir em meio a tanta tristeza. Sem dúvidas meus pais formavam um casal belíssimo, sempre me espelhei neles para quando eu quiser formar a minha própria família, eles são referência para tudo, amor, carinho, respeito, gentileza, paixão. Durante aquele momento alguns parentes e amigos vão chegando, para nos prestarem seus sentimentos, mesmo já tarde da noite. E por um bom tempo eu havia me esquecido de Savannah, mando uma mensagem para ela e ela rapidamente me responde dizendo que encontrou um cavalo ali perto. Decido ir atrás dela, sabia exatamente onde ela estava, ela havia conhecido o "Maximun" meu cavalo que ficava na estrebaria, então corro até lá. - Ele gostou de você, e olha que ele gosta de poucas pessoas - Porque chegou a essa conclusão? - Porque sempre que ele vê um estranho ele fica inquieto, mas com você ele parece bem confortável Ela olha pra mim e da um sorriso singelo - Como estão as coisas lá? - Ela pergunta - Bem, muitos parentes chegando, muitos amigos, meu pai era um grande homem e muita gente conhecia ele, acho que ele fará falta para muita gente - Eu imagino, e você como está? - Eu vou ficar bem, no momento preciso ser forte pela minha mãe, mas como você disse, tudo dará certo - Não guarde seus sentimentos Zane, já passei por isso, dores precisam ser externadas - Por enquanto eu preciso guardar, minha mãe precisa de alguém mais forte que ela nesse momento - Compreendo - Vamos voltar para dentro da casa? - Vamos sim A noite estava belíssima, voltamos da estrebaria em silêncio e quando pude perceber todos já haviam ido embora, já estava extremamente tarde. Minha mãe logo aparece. - Zane, arrume o quarto de hóspedes para sua amiga - Claro mãe, vamos Savannah Ela vem atrás de mim enquanto eu a conduzo até o quarto. Era um quarto simples, porém aconchegante - Tem mais travesseiros dentro do guarda-roupas caso você queira e toalhas nos armários. Tem uma suíte nesse quarto caso queira tomar um banho pra relaxar. Qualquer coisa é só me chamar - Ok, obrigada - Ela diz Começo a sair e vou para o meu antigo quarto para me trocar e colocar minhas ideias no lugar Meu quarto, que saudade, eu amava ficar aqui quando não estava na escola ou trabalhando, amava deitar na minha cama e olhar para a vista da minha janela e ficar um bom tempo sem pensar em nada. Amava ligar minha pequena TV e assistir os jogos de basquete da temporada, sentia falta inclusive do meu irmão entrando no meu quarto para me irritar. Da minha mãe entrando no meu quarto pra me chamar pra jantar e deixando minha porta aberta. E meu pai, que sempre passava lá no meu quarto pra contar algum historia da sua vida antes de eu ter nascido. Nossa como eu amava tudo isso. Agora cada lembrança permanecerá apenas em minha memória. Tiro minha camisa para ir tomar um banho quando me lembro Savannah havia vindo comigo para cá, isso é muito louco para mim, a poucos dias ela simplesmente me rejeitava e partia meu coração, mas a algumas horas nos beijamos intensamente, e agora está na minha antiga casa dormindo no quarto ao lado do meu. Isso ainda não entrou na linha cabeça, eu sinto muito que tenha sido no pior dos cenários, tenho certeza que meu pai adoraria conhecê-la. Ela foi extremamente gentil em ter vindo comigo, não sei o que pôde ter motivado ela a isso, mas com certeza me ajudou muito. Espero que seu pai entenda, e espero que ela tenha avisado ele. Oh meu Deus! Acabo de perceber que Savannah e eu saímos de Clarksville sem absolutamente mala nenhuma, ela não devia ter nenhuma roupa para vestir além da que já está em seu corpo. Saio do meu quarto rapidamente e vou até a cômoda do quarto de minha mãe onde pego dois vestidos pra Savannah. Então me dirigo até o quarto de visitas onde ela está, quando me deparo com uma cena facinante. A porta do quarto de visita estava entreaberta, e Savannah parecia estar tirando suas roupas para ir tomar banho, minha mente sabia que era extremamente errado expia-la daquela forma, mas meu coração não conseguia me mover dali. Ela usava um shorts azul e uma regata na qual estava tirando de forma que consegui ver suas costas, aquilo me deixou vidrado, rapidamente minha mente viajar tentando imaginar como seu corpo frontalmente. Ela ainda de costas levanta deu cabelo e faz um coque com ele de forma que consigo ver plenamente suas costa nuas E quando ela finalmente se vira, uma súbita consciência me invade de forma que eu consigo me esconder atrás da parede do corredor para que ela não me visse, mas aquilo me dói amargamente por não conseguir ver seus seios. Na minha mente o corpo de Savannah era uma obra de arte, assim como seu rosto, eu não conseguia imaginar nada além de perfeição. Posso perceber que ela se aproxima da porta e então a fecha. Espero, sinceramente, que ela não tenha me visto. O cavalheiro que minha mãe me ensinou a ser se odeia agora por ter expiado ela escondido. Mas o homem que quer ela profundamente está louco de desejo por cada parte dela. Savannah me tirava do eixo. Espero alguns poucos minutos e então bato na porta, como se eu já não tivesse tentado ver mais do que eu realmente deveria. - Só um minuto - Ela responde, certamente estava se vestindo novamente - Quem é? - Sou eu Zane Ela logo abre a porta, para minha felicidade, ou não, ela estava totalmente vestida. - Você está aqui a muito tempo? - Ela pergunta com um ar totalmente confuso - Não - Minto - Cheguei agora, porque? - Eu tive a impressão que tinha alguém aqui - É casa de campo é sempre assim - Que desculpa esfarrapada, nem faz sentido o que eu acabei de falar - É deve ser - Ela afirma sem entender muito bem - Aconteceu algo? Você está bem? - Eu vim trazer esses vestidos pra você, já que não pudemos trazer nada de Clarksville, não são muito estilosos porque são da minha mãe, mas são praticamente novos e estão limpos. - Obrigada Zane, não precisava se preocupar, sua cabeça deve estar cheia, fique tranquilo que eu me viro, mas obrigada mesmo assim - Ela da um sorriso de canto de boca - Boa Noite - Boa Noite Savannah Clarke me tirava de eixo, eu ainda vou tê-la totalmente em meus braços!
