Uma noite no dormitório

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[-Lena-]

Passo a mão no pescoço, onde Kara mordeu.

- Isso vai ficar marcado.

- Não a marca que eu queria. – Kara resmunga.

- Pode não conseguir me marcar agora, mas pode fazer outra coisa. – Pego sua mão e guio para dentro da minha calcinha. – Olha como estou molhada para você.

- Caramba, Lena! – Seu dedo desliza facilmente sobre minha intimidade molhada. Ela geme com sua boca encostada na minha. – O que faço com você?

Chego perto do seu ouvido e sussurro.

- Pode começar me chupando. – Puxo seus lábios com meus dentes.

Kara solta a respiração.

- Tira a roupa. – Ela pede.

Dou um passo para trás e começo a me despir. Assim que fico nua, me sento na cama e abro as pernas, dando a visão da minha boceta aberta. A alfa se ajoelha imediatamente entre minhas pernas.

- Vai me falando como você gosta. – É a única coisa que diz antes de sua língua entrar em contato com minha pele.

Ela dá uma lambida em toda extensão do meu sexo. Demorado, como se estivesse apreciando o meu gosto. Me mantenho sentada e olho fixamente onde ela está, quero assistir tudo.

- Faz isso de novo. – Digo e seu olhar encontra o meu. Dessa vez, ela faz igual, mas olhando para mim. Mordo meu lábio inferior. Me sinto mais molhada. Acho que isso vai ser muito bom.

Vai mesmo.

- Agora me chupa aqui, sem muita força. – Indico meu nervo inchado. – E não para até eu gozar.

Vejo seu sorriso antes dela abocanhar o lugar indicado. A pressão que ela faz é lenta e torturante. Seguro em seus cabelos e aperto toda vez que ela diminui, tentando mostrar que quero mais.

- Isso é muito gostoso. – Digo num sussurro. Estou pingando.

Kara agarra minhas pernas com força. Sua boca passa a me chupar mais rápido e a pressão no meu ponto de prazer é intensificava. Não consigo mais manter meus olhos e jogo minha cabeça para trás junto com um grito contido. Meu ventre começa a formigar e sei que estou perto.

- Rao! Não para!

Suplico e meu corpo cai para trás no colchão. Continua puxado os fios do seu cabelo e mantendo sua boca grudada em minha. Rebolo no seu rosto. Minhas paredes internas se fecham contra o vazio e grito alto.

- Eu vou gozar – Aviso.

Sinto o alívio instantâneo tomar conta de minha. A língua de Kara volta a me lamber por inteira.

- Humm. Se você deixar eu te chupo todos os dias.

- Cuidado, eu realmente posso acabar aceitando. – Digo sorrindo.

- Você cheira muito bom depois de gozar...

Mas meu sorriso morre assim que sinto o cheiro forte da Kara no ar. Inspiro o máximo que consigo e me sinto atordoada. É viciante.

- Por que está fazendo isso? – Ela está soltando os feromônios no ar de propósito.

- Para mascarar seu cheiro. – Ela diz e se levanta. – Não quero nenhum outro alfa desse prédio sentido o que é só meu.

Ciumenta e possessiva.

Eu gosto.

Seus olhos estão um azul mais escuro.

- O que mais que você quer? – Ela analisa meu corpo pelado.

Seu aroma está me deixando tonta de tesão.

- Quero você dentro de mim. – Abro minhas pernas novamente.

Kara joga suas roupas no chão e sobe na cama. Seguro seu pau de pé e trago para minha entrada. Ela vai entrando aos poucos. Estou tão molhada que entra facilmente. Vejo seus olhos quase revirando só com isso. Ela se movimenta e deixo meu gemido escapar alto. No mesmo momento, sua mão tampa minha boca.

- Não vou aguentar nada com você gemendo assim.

Então passa a estocar dentro de mim, sem deixar minha voz sair. Ela se mantém com apenas uma mão enquanto a outra me mantém calada.

O suor da lateral do seu rosto escorre. Levo minhas mãos na sua costas e finco as unhas, arranhando de leve. Kara troca sua mão pela boca, enfiando a língua quente dentro da minha. Gemo na sua boca e ela engole. Entrelaço minhas pernas no seu quadril e ela agarra minhas coxas. Me mexo junto, sentido a fricção gostosa dos nossos corpos.

Estou sem fôlego com seus beijos e minha boceta começa a apertar o pau de Kara. Quando ela começa a aumentar a velocidade, nossas bocas descolam e meu grito sai alto no quarto.

- Você está me fodendo tão bem! – Choramingo querendo gozar de novo. Ela rebola atingindo um ponto específico. – Ai! Rao! K-kara, é ai!

- Porra, Lena! – Sua mandíbula trava e ela fecha os olhos com força.

Atendendo meu pedido, ela mete várias vezes. Reviro os olhos e me entrego totalmente ao prazer. A alfa se segura no meu corpo e sinto seus jatos quentes dentro de mim.

O cheiro de canela fica mais forte.

Estou exausta e tonta. Fecho os olhos e tudo apaga.


[-Kara-]

Quando Lena goza novamente, seu cheiro de prazer volta a tomar o ambiente e vou com ela. Mas assim respiro, libero o máximo de feromônios possíveis.

- Lena? – Noto sua respiração profunda e seus olhos fechados.

Ela dormiu.

Saio de cima dela e fico boba olhando para ela. Passo o dedo superficialmente no seu sexo melado.

- Melhor limpar você. – Digo para mim mesma.

Vou no banheiro e molho uma toalha. Certifico-me de tirar todo líquido esbranquiçado da sua parte íntima. Depois tomo o meu banho.

Como gosto do meu cheiro nela. 

Essa seria a segunda noite dormindo com a Lena. Não conseguia evitar de sorrir. Deitei na cama e abracei seu corpo, deixando-o colado no meu. Ouço seu ronronar baixinho e ela escolhe o corpo ao mesmo tempo que a envolvo com meus braços.

- Bons sonhos. – Sussurro e beijo sua testa.


...


Faço questão de acompanhar Lena até a frente do dormitório. Ela tinha optado por tomar banho em seu próprio apartamento naquela manhã.

- Quando eu vejo você de novo? – Pergunto.

- Pode vir me ver quando minha aula terminar. – Ela diz. Segura uma mecha do meu cabelo e fica brincando com ela. – Ou... podemos almoçar juntas.

- Gosto mais da opção que te vejo o mais cedo possível. – Abraço sua cintura e beijo seus lábios.

Lena retribui o beijo e suas unhas arranham minha nuca de leve.

- Se a Samantha for dormir no Adam... O que acha de ir lá no apartamento? – Ela fala com seus lábios grudados nos meus.

- Minha resposta para você sempre vai ser sim.

Lena ri e se afasta.

- Até o almoço, Kara. – Vai andando, mas então vira e fala mais alto. – Te mando mensagem quando sair da minha aula. – Então manda um beijo assoprado com a mão.

Finjo que pego e levo para o peito. Fico olhando até perder ela de vista.

Você é muito boiola mesmo.

Maçã e Canela - SuperCorp (ABO) - Kara G!POnde histórias criam vida. Descubra agora