Cio inesperado

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[-Kara-]

O cheiro misturado de maçã e canela pairava no ar. Era sufocante. Tentava me controlar, mas não conseguia. Minha ereção doía de tão dura que estava dentro da cueca, agora apertada. Meu estômago revirava. Tentava empurrar minha vontade goela abaixo.

Não queria ela longe, não de verdade. Só tinha medo do que eu poderia fazer. Seu cheiro ficou intenso e seus olhos, brancos.

Com um estalo dentro de mim, meu sangue começa a bombear e minha visão fica turva.

Kara, você ainda não me conhece, mas vai me conhecer. Mas agora nós vamos fuder nossa ômega.

Ouço a voz desconhecida até então para mim, na minha cabeça. Não consigo mais raciocinar, só consigo sentir tesão, desejo e possessividade.

Mesmo sendo pega de surpresa, sei que estou no cio.

Cega pelos meus instintos, junto meu corpo com o de Lena. Ela se esfrega em mim e suspiro excitada. Seguro seus ombros com força e ando com passos firmes até pressioná-la na parede. Nossos movimentos são eufóricos e desesperados, nos agarramos uma na outra para não perdemos nenhum contato. As mãos de Lena vão diretamente sobre meu membro. Ela apalpa por cima do jeans. Ele lateja e formiga. Dói.

- E-eu preciso... a g o r a. – Ela geme e se desabotoa minha calça e tira meu pau da cueca. Começa a me masturbar. – Me fode, por favor.

Solto uma lufada de ar quente perto do seu pescoço. Mas quando sinto seu cheiro de perto, fico ainda mais excitada. Puxo suas pernas para envolver minha cintura. Enfio minha mão por debaixo de sua saia e aliso sua intimidade. Molhada. Muito molhada.

Necessito entrar nela urgentemente!

Afasto sua calcinha para o lado e me direciono para penetrá-la. Começo a invadir a sua entrada apertada. Quando sinto algo me impedindo, aperto suas coxas e entro com força, empurrando-a mais contra parede.

Lena joga a cabeça para trás e urra. Uma mistura de dor e alívio. Mas não paro, continuo me movimentando dentro dela. Meus gemidos se misturam com seus gritos. Vou mais fundo e Lena arranhar minhas costas sob minha blusa. Sinto minhas bolas formigarem e meu pau inchando.

- Eu vou gozar tanto em você. – Digo entredentes.

Estou bruta. Arrogante. Não sinto como se fosse eu mesma.

Os olhos brancos de Lena cintilam e ela desmancha. Meus jatos de gozo a atinge e o nó se forma. Paro de estocar nela e sinto meu orgasmo.

Apoio minha testa em seu ombro e respiramos juntas, seu ar quente misturando com o meu. Ficamos assim até o nó se desfazer.

- Ainda não acabei. – Digo e mordo sua orelha.

Ainda dura, volto a me enfiar dentro de Lena. Ela me recebe tão bem. Vou ficar o dia inteiro entrando e saindo dela. Alcançamos o ápice mais uma vez.

- Deita no chão. – Ela ordena quando o nó se desfaz. – Quero ficar por cima.

Ela não manda em nós!

Seguindo a voz na minha cabeça, carrego Lena até a bancada e viro-a de costa.

- Deita e empina essa bunda. – Uso minha voz de alfa.

Ela nem hesita, debruça sobre a mesa e fica nas pontas dos pés. Seu rosto está encostado de lado na bancada, mas vejo perfeitamente seu sorriso safado. Mordo o lábio ao perceber o líquido escorrendo pelas suas pernas. Branco e vermelho.

Rasgo sua saia juntamente com sua calcinha. Seguro sua cintura e entro no paraíso mais uma vez. Nessa posição consigo ir mais fundo. Me delicio com a visão de estar entrando e saindo de sua buceta.

- K-kara. – Geme e rebola enquanto me enterro nela. – Mais fundo!

Choco meu quadril na sua bunda. Ela grita e eu também. Não demora até gozarmos.

Fizemos sexo por horas, o dia já não era mais o mesmo. Em algum momento, nós duas apagamos.


...


Acorda!

Abro os olhos em alerta. Sentia cheiros se aproximando. Sento no chão e olho Lena dormindo do meu lado. Tem pessoas perto da porta. Rosno alto. Sinto a reação do meu corpo em liberar feromônios, um aviso claro que mato quem atrapalhar.

Perece ter funcionado, os passos param, mas continuam ali, logo atrás da porta que nos prendia na sala.

- Ah! – Gemo quando a mão de Lena toca minha ereção, esquecendo completamente quem quer que esteja lá fora.

Estamos completamente nuas.

- Adoro que está sempre dura. – Ela diz e senta no meu colo. Rebola e esfrega sua entrada encharcada sobre meu pau. – Preciso de você dentro. – Ela diz manhosa. - Seus feromônios me deixam louca.

Me posiciona em sua entrada e senta. Rosno. Me engole por inteiro e rebola, me arrancando mais um gemido. Forço o quadril para cima para ter mais contato. Ela quica em cima de mim e agarro sua bunda auxiliando seus movimentos. Era gostoso. Muito gostoso. Aperto minhas unhas em sua pele.

- Eu vou gozar. – Ela grita e goza logo em seguida, parando seus movimentos. Rosno com a falta do atrito. Giro nossos corpos e fico por cima. Invisto mais algumas vezes sentido que também estava chegando lá.

Morde ela.

Lena segura meus cabelos com força e fico muito próxima de sua jugular.

Mandei morder!

- Vem Kara! – Lena geme no meu ouvido.

Morde!

Resisto. Não sei como, mas resisto a vontade de fincar minhas presas em seu pescoço. Me enterro com força nela e o nó se forma. Libero toda minha ejaculação. O alívio é instantâneo.

Olhei nos olhos de Lena. Sabíamos que estávamos longe de terminar. Afinal, éramos duas cadelas no cio.

No momento que o cio acaba, nós apagamos completamente.

Maçã e Canela - SuperCorp (ABO) - Kara G!POnde histórias criam vida. Descubra agora