Elisa narrando
Dona Emília me guiou pela mansão até um quarto com alguns detalhes rose na porta.
Ela abriu o mesmo e eu me admirei com a beleza do cômodo e seus móveis. A decoração era linda e elegante que tinha cores rose, dourado e branco.
- Aqui é o quarto de Violetta- Diz me dando espaço para entrar no local.
Me aproximei do berço silenciosamente e encontrei uma linda bebê dormindo.
Ahh, é a coisinha mais linda que eu já vi!
Violetta dormia tranquilamente, vez ou outra fazia umas caretas mas não acordava.
- Ela é bellissima ( linda )- Comento.
Olhei para Emília e a mesma me encarava com um doce sorriso no rosto.
- Lorenzo chega da escolinha 11:45, fique para o almoço para conhecê-lo- Diz baixinho.
Concordei e saímos do quarto da pequena.
Dona Emília me levou por toda casa me mostrando os cômodos, o único que não foi mostrado foi o quarto do senhor Bianchi, afinal não preciso saber como é o cômodo onde eu chefe dorme...nem entrarei lá.
[...]
Eu e dona Emília almoçamos com outros empregados da mansão na cozinha. No começo eles me olhavam com curiosidade e até desconfiança, todos naquela casa me olhavam assim no começo. O que me fez imaginar que eu não seja a primeira babá apresentada a eles, e que as primeiras não foram tão legais com eles, por isso a desconfiança.
Mas agora todos já me olham "normal", o que me acalma, afinal, não é bom começar na experiência com inimizades.
Quando deu 11:50, Emília me levou a entrada da casa, onde a porta foi aberta por um homem que chuto ter 55 anos, logo atrás dele um menininho de cabelos claros e olhos azul que me encarava desconfiado.
- Lorenzo essa é sua nova babá Elisa Rossi- Diz Emília o trazendo para mais perto.
Quando escutou a palavra "babá" o garoto se contraiu em medo e desconforto.
O que essas babás faziam?!
Me abaixei na altura do mesmo e estendi a mão.
- Prazer em conhecê-lo Lorenzo- Digo calma, fazendo movimentos leves para não o assusta-lo mais.
- É..é..prazer- Diz gaguejando.
Enquanto apertava minha mão pude ver sua mãozinha suada e trêmula.
Meu Deus! O que fizeram com essa criança.
- Lorenzo, a senhorita Rossi vai te ajudar a se trocar e depois descerá para o almoço- O comunicou docemente.
Ele assentiu.
- Pode me mostrar seu quarto?- Perguntei carinhosa.
Ele concordou e apontou para a escadaria que levava até o segundo andar da casa. Em seguida subiu e eu o segui.
O menino era uma gracinha, muito bem educado e quietinho. Mas era estranho certas coisas de seu comportamento, principalmente comigo. Tudo bem que eu sou uma estranha e é até bom ele não ficar de intimidade com quem não conhece, mas a desconfiança extrema que ele tinha sobre mim e o cargo que eu iria exercer me preocupava.
Todos na casa de primeira não me viram com bons olhos. Acredito eu que não fiz nada de errado, mas era estranho esses comportamentos desconfiados.
Chuto que as antigas babás não eram boas pessoas, tanto com os colegas de trabalho, quanto com as crianças. Isso vai me dar uma pouco mais de trabalho, principalmente com Lorenzo, afinal, seu comportamento mostra que ele pegou trauma de babá.
Quero ter um bom relacionamento com ele e Violetta, só espero que ele também queira e não seja contra a minha aproximação.
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Mais que uma babá
RomanceElisa Rossi é uma jovem órfã de pai e mãe, que nasceu em Roma na Itália, e viveu em um orfanato até seus 16 anos, quando foi adotada por uma das monitoras do orfanato "Angeli di Santa Lucia" . A mulher de 26 anos é Psicóloga infantil. Se formou a p...