Semanas depois...
Os dias se passaram e com ele a virada de ano. Foi algo íntimo, como no Natal, só que dessa vez sem minha mãe e Sofia.
Me senti triste sem elas, mas tinha fé de que tudo iria dar certo e em poucos meses Sofia estaria aqui, junto com a minha mãe.
Hoje, dia 5 de Janeiro, seria a volta às aulas de Lorenzo. Ele e Chiara estavam em uma nova escola, a qual a diretora agora seria Antonella.
Sim, os Bianchi estão envolvidos nisso
Como eles conseguiram esse feito e eu não sei, mas me deixou muito mais calma em relação a segurança das crianças
- Mamma!-
Abaixo me para abraçar meu pequeno assim que o mesmo desce as escadas, já vestido com o uniforme.
- Enzo!- Cheiro seus cabelos- Está cheiroso... deu trabalho ao seu papa?- Pergunto vendo o ex orco entrando na sala de jantar.
‐ Non mama, sou um anjinho e anjinhos non dão trabalho- Diz confiante.
- Vou gravar o anjinho preguiçoso que non queria se levantar e mostrar para uma mocinha de cabelos cacheados- Bianchi como sempre jogando baixo.
- Mamma- Corre a abraça minhas pernas - Olha o papa.
Riu com seu bico.
- É feio pirraçar uma criança Bianchi- O encaro com um sorriso ladino.
Leonardo me olha feio, o mesmo odeia quando eu o chamo pelo sobrenome ou qualquer outra palavra que possa ser formal.
- Binchi?- Ele questiona colocando as mãos na cintura.
- É, o que tem demais? Non é seu sobrenome?- Pergunta cínica colocando Lorenzo na cadeira e me dirigindo até a cozinha para pegar a jarra de suco.
Nós tomamos café da manhã e eu e Violetta fomos nos despedir dos dois, pois Leonardo iria deixar Lorenzo na nova escolinha antes de ir no escritório de sua empresa.
- Vá com Deus, amore mio- Beijo a bochecha do pequeno.
- E o beijo do papa?- Questiona de braços cruzados.
Olho para o mesmo e para o loiro de sorriso cínico e volto a olhar sua miniatura de quase 4 anos.
- Seu papa non está merecendo o beijo de despedida- Me prontifico sem me deixar abalar.
Lembro-me muito bem de como Leonardo foi atrevido ontem a noite e quase fomos pegos aos beijos por Enzo.
- Ah mamma, perdoa o papa- Juntou as duas mãos pedindo com olhinhos de gato.
Eu até tento manter a pose mas não consigo.
O Bianchi fingi uma cara arrependida.
Sonso
Vendo minha falta de iniciativa Lorenzo me empurrou levemente para ficar frente a frente com o fingido.
Com um sorriso ladino, Leonardo vira o rosto deixando a bochecha a mostra.
Me aproximo relutante e o beijo rapidamente. Após a ação o mesmo me olha com um sorriso vitorioso.
- Vão logo, senão se atrasaram- Empurro dos dois com Violetta nos braços e os direciono até a porta principal.
Abro a porta e eles me olhão.
Os empurro novamente com suas caras indignadas me encarando.
- Beijos- Bato a porta e me viro para a pequena bolotinha em meu colo.
- Homens, só dão trabalho.
Quando começo a andar a porta se abre rapidamente e logo Leonardo aparece, segura meu rosto e me beija.
- Non me chame de Bianchi- Diz correndo até a porta e fechando.
Fico olhando para a porta extasiada, só saio do transe quando ouso a risada da bebê em meus braços.
Violetta ri tão verdadeiramente que suas bochechas estavam avermelhadas.
- Non acredito que está rindo da sua mamma!
_____________________________________________________________________________________
Volteiii!!!!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mais que uma babá
RomanceElisa Rossi é uma jovem órfã de pai e mãe, que nasceu em Roma na Itália, e viveu em um orfanato até seus 16 anos, quando foi adotada por uma das monitoras do orfanato "Angeli di Santa Lucia" . A mulher de 26 anos é Psicóloga infantil. Se formou a p...