Me sento na cadeira enfrente a mesa do meu chefe, com Violetta nos braços.
A pequena observa tudo aos seu redor maravilhada, cada detalhe é importante para a mesma.
Sorriu quando meu cabelo alcança um pouco de seu rosto e ela ri com as cócegas que o mesmo faz.
- Elisa?- Chama o senhor Bianchi me tirando do transe.
- Perdão, acabei me distraindo- Me desculpo envergonhada.
Ele apenas me encara sem expressão e assenti.
- Io queria perguntar se, quando voi tiver a guarda da...-
- Sofia-
- Isso, voi continuará a morar aqui ou non? É que se voi non for mais dormir aqui io terei que reorganizar os meus horários para ficar com as crianças- Explica meu chefe olhando meu olhos.
- Bom, io non sei se vou continuar dormindo aqui se Sophia querer morar comigo, afinal, eu seu uma empregada e...-
- Elisa, se voi quiser morar com ela aqui, non irá ter problema algum, eu providencio um quarto para ela ou um grande para as duas. Se esse for o problema- Ele me interrompe.
Confesso que sua fala me surpreendeu mais do que deveria.
- Certo, bom... Sofia irá decidir se quer morar comigo ou com a minha madre na minha antiga cidade. Quando ela decidir eu lhe aviso- Falo observando Violetta brincar com os meus dedos.
- Tudo bem- Ele diz encerrando.
- Há- Digo me lembrando- Preciso falar com o senhor Alessandro sobre a adoção, possa sair com a Violetta para encontrá-lo?- Pergunto me levantando.
- Claro-
Assinto e saio da sua sala com a pequena em meu colo.
- Vamos flor- Falo indo pegar sua bolsa que já deixei preparada.
Coloco a bolsa no ombro, a pequena no carrinho e em seguida guardo os documentos que separei.
[...]
Agora sentada no escritório de Alessandro, eu consigo o observar melhor.
Alessandro tem cabelos loiros, olhos verdes e um porte atlético. Bonito e educado.
- Acha que temos chances de ganhar o processo?- Pergunto aflita.
- Tenho certeza, o dono do orfanato vai ter una grande dor de cabeça. Se sua madre quiser, ela pode ganhar muito dinheiro com essa ação- Diz me acalmando.
Suspiro aliviada.
Violetta começa a chorar em seu carrinho, cansada de brincar com o seu brinquedo.
Pego a mesma, colocando-a em meu colo.
A pequena acaba se distraindo com a minha mão e para de chorar.
- Eles gostam muito de voi- Fala Alessandro observando.
- Também gosto muito deles- Digo admirando a beleza da neném em meu colo.
- Você é a primeira babá que se interessa pelas crianças e não pelo pai ou pelos tios- Comenta distraído.
O encaro.
- Sério?- Pergunto desacreditada.
- Sí, as outras eram interesseiras, usavam as crianças para se aproximarem do Leonardo- Explica
- Tenho dó deles terem sofrido tanto nas mãos delas- Suspiro triste.
- Sofrido?- Pergunta intrigado.
- Observei o comportamento do Lorenzo, e ele mostra indícios de que foi maltratado e machucado, tanto fisicamente quanto psicologicamente- Explico minha análise- Acredito que seu irmão nunca bateu nele, por isso, acredito que tenha sido as antigas babás-
Alessandro estava muito nervoso com o que eu acabei de falar.
Ele bagunçava o cabelo, em sinal de nervosismo e mordia o lábio inferior.
- Meu irmão sabe disso?- Perguntou tentando manter a calma.
- Non io so (não sei), cheguei a comentar em uma "conversa", mas non citei a hipótese de agressões- Digo o encarando.
Ele apenas concorda tentando controlar a respiração.
Conversamos mais um pouco sobre o caso de Sophia e sobre as crianças, depois nos despedimos e eu voltei para a casa dos Bianchi.
[...]
Lorenzo estava em seu quarto dormindo. O mesmo estava muito cansado, pois hoje depois da escola teve natação.
Violetta estava com pai em seu escritório, o mesmo se ofereceu para ficar com ela.
Eu fiquei surpresa, mas estava gostando da mudança do meu chefe, pois já estava surtindo efeito nas crianças.
Termino de guardar as minhas roupas no guarda roupa, quando meu celular toca.
Olho o nome "Mama❤", e rapidamente atendo.
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Oie, tudo bem com vocês?
Gostaria de avisar que eu já estou escrevendo uma nova história e pretendo postá-la em Outubro ou novembro.
Também queria pedir perdão por estar sendo inconstante nessa história, eu realmente sinto muito, mas estou dando o máximo de mim para continuar com este livro.
Eu queria muito parar com a história e focar em outros livros que estou escrevendo, estou muito desmotivada com essa história e não acho justo com vocês, entregar um livro meia boca, porém, também acho chato abandonar o livro, sendo que muitos de vocês gostam dele.
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Mais que uma babá
RomanceElisa Rossi é uma jovem órfã de pai e mãe, que nasceu em Roma na Itália, e viveu em um orfanato até seus 16 anos, quando foi adotada por uma das monitoras do orfanato "Angeli di Santa Lucia" . A mulher de 26 anos é Psicóloga infantil. Se formou a p...