Capítulo 44

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Elisa narrando

Assim que Leonardo saiu do escritório com seus irmãos a trás do mesmo, eu já estava pronta para irmos.

Escutei toda discussão aqui de fora já que todos estavam exaltados. Me senti acolhida ao ser defendida pelo meu chefe, não seriam todos a fazer o mesmo que ele fez, ainda mais quando Leonardo buscava perdoar os pais.

‐ Vamos- Diz sério.

Entrego Lorenzo que dormia em meu colo para Enrico e pego Violetta nos braços.

- Volte aqui Leonardo! Io ainda non terminei de falar como voi- Berra autoritária a cobra vindo em nossa direção.

Reviro os olhos involuntariamente fazendo Matteo prender o riso.

- Mas io já terminei de falar com voi- Diz rude fazendo a mesma parar a sua frente e colocar a mão sobre o peito.

- Como ousa falar assim com sua madre- Diz horrorizada - Tudo por culpa dessa mulherzinha- Me olha com repulsa.

- Non fala assim da minha mama- Gritou Lorenzo bravo.

Olho surpresa para o mesmo, pois meu filho nunca falou assim com ninguém, muito menos gritou do forma tão rude.

Aposto que a gritaria da velha o acordou.

- Ela non é sua madre!- Berra a mulher já de idade com o rosto vermelho - Querido, essa mulher é uma interesseira que quer o dinheiro do seu papa- Tenta o manipular com voz calma.

Vejo meu menino a encarar com fúria.

- ELA É MINHA Mama SIM! PARA DE FALAR ASSIM DELA- Praticamente cuspiu na cara da velha.

Nervosa e contrariada ela tenta ir para perto do mesmo, mas sou mais rápida e entrego Violetta para Matteo e seguro o braço de Francesca.

Desgraçada!

- Non toca no meu filho- Ameaço séria.

Todos na sala já estavam no auge da paciência com essa dondoca, mas assim que ela tentou se aproximar de Lorenzo de forma agressiva, o resto de paciência evaporou.

- Solte-me sua vadia, acha que sou burra como eles que acreditam que voi é boa?!- Pergunta debochando.

- Nunca disse que era boa, mas digo que sou melhor que voi, pois jamais trataria meus filhos como voi trata os seus- Me aproximo de seu rosto lentamente- Non me importo que voi me ache uma interesseira, afinal non lhe devo nada, até porque sei bem quem io sou...mas uma coisa é mexer comigo, outra bem diferente é mexer com os meus filhos-

A mesma iria me interromper mas eu a corto.

- São sim, MEUS filhos. O que determina quem é mãe ou pai non é o DNA ou a classe, mas sim o sentimento materno e paterno, o cuidado, carinho e amor...mas voi nunca vai saber o que é isso, pois jamais foi uma madre de verdade- Jogo em sua cara.

Sinto uma mão em minha cintura e sem de longas eu já á reconheço.

- Vamos- Pede Leonardo.

Dou as costas para a velha e saio da mansão sendo guiada por meu chefe e seus irmãos.

Depois que cada um se acomodou em seu automóvel demos a partida para casa.

O clima em nosso carro era pesado e leve, mas me sentia aliviada por ter colocado para fora tudo que pensava a respeito daquela mulher.

Agora que sou mãe tenho ciência da dor que deve ser de perder um filho, mas nada justifica as ações dela. Francesca se mostrou uma mulher arrogante e fria que pensa somente em dinheiro, poder e status.

Para ela não tem o menor problema as crianças terem uma mãe de consideração, o problema é se a mãe não for alguém da alta sociedade, não ter um sobrenome de poder ou muitos zeros na conta bancária.

Me intristesse saber que muitas pessoas passam por isso, não é algo confortável.

Também me preocupo com Lorenzo, ele presenciou uma briga muito séria, viu a avó se exaltar de tal forma que quase o agrediu.

Velha maldita

Só de imaginar a hipótese dela tocar em único fio de cabelo de Lorenzo, me sobe uma labareda de fúria.








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Oiee

Desculpem por não ter postado mais, porém eu estava sem ideias para continuar a história.

estou de férias e prometo atualizar o livro mais vezes.

PS: fiquei com medo das ameaças

Mais que uma babáOnde histórias criam vida. Descubra agora