Capítulo 12

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Elisa narrando

São 13:00 e eu estou pronta para sair e ver algum vestido para o evento em que vou ter que comparecer.

- Ela já mamou dona Emília, também já arrotou e já troquei sua fralda- Digo entregando Violetta para a senhora a minha frente.

Lorenzo tinha acabado de sair para a natação. E Violetta ficaria com Dona Emília.

- Tudo bem querida- Diz pegando a mesma.

Assim que notou que não estava mais em meus braços, Violetta começou a chorar.

Dona Emília tentava acalmar a mesma, enquanto eu conferia se tudo estava na minha bolsa.

Violetta já estava vermelha de chorar. A senhora tentava cantar para a mesma, balançar e conversar...mas nada de seu choro cessar.

- Por que Violetta chora tanto- Perguntou meu chefe saindo de seu escritório.

- Não sei. A senhorita Rossi só me entregou ela e a menina já começa a chorar- Diz Emília.

- Me dê ela aqui- Fala o orco a pegando dos braços da senhora.

Não adiantou de nada, Violetta continuava a chorar sem parar.

Eu já estava agoniada e com dó da mesma.

- Licença senhor- Digo pegando a menina de seus braços.

Não demorou nem cinco segundos para a mesma cessar o choro e me encarar com os olhos vermelhos.

- Está tudo bem pequena- Digo acariciando seu cabeça.

Olhei para meu chefe e a governanta da casa e vi duas feições diferentes.

Dona Emília estava encantada e o senhor Bianchi estava com uma cara nada boa.

- Por que ela só para de chorar com você?- Pergunta...enciumado?!

- Não sei senhor- Falo sincera.

Não tem como eu colocar ela para dormir agora, então ela teria que se acostumar a não ter a minha presença.

- Pegue ela por favor Emília. Ela não dormirá, então terá que se acostumar com outros braços- Digo entregando a mesma.

Assim que saiu do meu colo, Violetta começou a chorar. Fiquei com dó da mesma, não queria deixá-la chorando, porém precisava sair.

- Será que não é melhor você levá-la Elisa?- Perguntou a senhora com dó da bebê.

Olhei para meu chefe esperando a sua permissão.

Ele olhou pra mim, depois para a filha, depois pra mim de novo e suspirou.

- Tudo bem, mas eu vou junto- Fala firme.

Fico um pouco incomodada com sua presença indo comigo para escolher roupas pra mim, porém era a melhor solução.

Concordo e pego minha bolsa e em seguida Violetta, que novamente cessa o choro em meus braços.

O senhor Bianchi pega a chave do carro e me guia até a garagem da casa.

[...]

Assim que pisamos o pé no shopping eu fui até uma loja sendo seguida pelo meu chefe que segurava Violetta.

Quando estava quase entrando em na loja quando alguém puxa o meu braço.

- O que vai fazer nessa loja?- Perguntou meu chefe me encarando.

- Comprar a roupa para o evento?- Perguntei como se fosse óbvio.

- Aí?- Perguntou sem acreditar.

Olhei para loja procurando algum erro, até que entendo seu ponto.

A loja que eu escolhi não era de marca, não era chique, mas tinha lindas roupas na vitrine.

- Senhor Bianchi, não me incomodo de vestir algo que não é de marca. Não tenho esse critério para escolher minhas roupas- Falo encarando o mesmo seriamente.

Muita bobeira da parte dele.

Mas entendo que foi criado no luxo, com roupas chiques e de marca. Porém, como um homem adulto e pai de duas crianças, ele deveria ter a mente aberta para saber que nem todos têm as mesmas condições que ele.

- Sim, mas eu... você...- Ele tentava entender o que acontecia, parecia confuso.

- Achei que a senhorita quisesse que eu pagasse, já que eu vim. Também acreditei que preferiria alguma roupas de marca- Se Explicou pé pegando d surpresa.

- Jamais!- Digo.

- O senhor só veio por conta de Violetta. E eu jamais abusaria do seu dinheiro. Vindo comigo ou não, quem pagará a minha roupa dou eu- Esclareci ao mesmo entrando na loja.

Eu em

Meu chefe pagar a minha roupa... é cada uma

Tenho certeza que as outras babás extorquia o homem

Mais que uma babáOnde histórias criam vida. Descubra agora