Elisa narrando
São 13:00 e eu estou pronta para sair e ver algum vestido para o evento em que vou ter que comparecer.
- Ela já mamou dona Emília, também já arrotou e já troquei sua fralda- Digo entregando Violetta para a senhora a minha frente.
Lorenzo tinha acabado de sair para a natação. E Violetta ficaria com Dona Emília.
- Tudo bem querida- Diz pegando a mesma.
Assim que notou que não estava mais em meus braços, Violetta começou a chorar.
Dona Emília tentava acalmar a mesma, enquanto eu conferia se tudo estava na minha bolsa.
Violetta já estava vermelha de chorar. A senhora tentava cantar para a mesma, balançar e conversar...mas nada de seu choro cessar.
- Por que Violetta chora tanto- Perguntou meu chefe saindo de seu escritório.
- Não sei. A senhorita Rossi só me entregou ela e a menina já começa a chorar- Diz Emília.
- Me dê ela aqui- Fala o orco a pegando dos braços da senhora.
Não adiantou de nada, Violetta continuava a chorar sem parar.
Eu já estava agoniada e com dó da mesma.
- Licença senhor- Digo pegando a menina de seus braços.
Não demorou nem cinco segundos para a mesma cessar o choro e me encarar com os olhos vermelhos.
- Está tudo bem pequena- Digo acariciando seu cabeça.
Olhei para meu chefe e a governanta da casa e vi duas feições diferentes.
Dona Emília estava encantada e o senhor Bianchi estava com uma cara nada boa.
- Por que ela só para de chorar com você?- Pergunta...enciumado?!
- Não sei senhor- Falo sincera.
Não tem como eu colocar ela para dormir agora, então ela teria que se acostumar a não ter a minha presença.
- Pegue ela por favor Emília. Ela não dormirá, então terá que se acostumar com outros braços- Digo entregando a mesma.
Assim que saiu do meu colo, Violetta começou a chorar. Fiquei com dó da mesma, não queria deixá-la chorando, porém precisava sair.
- Será que não é melhor você levá-la Elisa?- Perguntou a senhora com dó da bebê.
Olhei para meu chefe esperando a sua permissão.
Ele olhou pra mim, depois para a filha, depois pra mim de novo e suspirou.
- Tudo bem, mas eu vou junto- Fala firme.
Fico um pouco incomodada com sua presença indo comigo para escolher roupas pra mim, porém era a melhor solução.
Concordo e pego minha bolsa e em seguida Violetta, que novamente cessa o choro em meus braços.
O senhor Bianchi pega a chave do carro e me guia até a garagem da casa.
[...]
Assim que pisamos o pé no shopping eu fui até uma loja sendo seguida pelo meu chefe que segurava Violetta.
Quando estava quase entrando em na loja quando alguém puxa o meu braço.
- O que vai fazer nessa loja?- Perguntou meu chefe me encarando.
- Comprar a roupa para o evento?- Perguntei como se fosse óbvio.
- Aí?- Perguntou sem acreditar.
Olhei para loja procurando algum erro, até que entendo seu ponto.
A loja que eu escolhi não era de marca, não era chique, mas tinha lindas roupas na vitrine.
- Senhor Bianchi, não me incomodo de vestir algo que não é de marca. Não tenho esse critério para escolher minhas roupas- Falo encarando o mesmo seriamente.
Muita bobeira da parte dele.
Mas entendo que foi criado no luxo, com roupas chiques e de marca. Porém, como um homem adulto e pai de duas crianças, ele deveria ter a mente aberta para saber que nem todos têm as mesmas condições que ele.
- Sim, mas eu... você...- Ele tentava entender o que acontecia, parecia confuso.
- Achei que a senhorita quisesse que eu pagasse, já que eu vim. Também acreditei que preferiria alguma roupas de marca- Se Explicou pé pegando d surpresa.
- Jamais!- Digo.
- O senhor só veio por conta de Violetta. E eu jamais abusaria do seu dinheiro. Vindo comigo ou não, quem pagará a minha roupa dou eu- Esclareci ao mesmo entrando na loja.
Eu em
Meu chefe pagar a minha roupa... é cada uma
Tenho certeza que as outras babás extorquia o homem
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Mais que uma babá
RomanceElisa Rossi é uma jovem órfã de pai e mãe, que nasceu em Roma na Itália, e viveu em um orfanato até seus 16 anos, quando foi adotada por uma das monitoras do orfanato "Angeli di Santa Lucia" . A mulher de 26 anos é Psicóloga infantil. Se formou a p...