Capítulo 49

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Sofia e minha mãe, bem ali, na minha frente.

Corri e abracei minha pequena.

- Sofi- Disse entre lágrimas.

- Mamma

Ninguém jamais conseguiria explicar a felicidade que estava em meu peito.

Fazia quase um ano que não via Sofia, e minha mãe eu não vejo desde que me mudei para Roma.

Me afastei da mesma e observei seu rosto. As olheiras presentes e olhos inchados não tirava a beleza da doce menina albina, de cabelos ondulados e olhos azuis.

Conseguia ver em seu olhar que fazia tempo que segurava o choro, e que estava difícil continuar...só eu sei o que passei naquele orfanato, e me dói muito saber que a história está se repetindo em partes.

- Está muito linda minha principessa!- A elogiei.

Sofia vestia um vestido vermelho que desci até o joelho, um grande charme na peça era o laço na cintura.

- Senti sua falta- Disse ela com voz embargada.

A abracei novamente bem forte.

- Io também querida

Depois de um tempo abraçadas nós nos separamos e eu finalmente abracei minha mãe, depois de meses separadas.

- Figlia!- Exclamou ela quando a abracei.

Chorei.

Chorei como um bebê. Ninguém imagina o quanto faz falta ficar longe da família, ainda mais quando vocês são muito próximos.

- Está belíssima mio caro!- Me elogia com um sorriso no rosto.

- A senhora também, uma coroa invejável- Brinquei.

A mesma me deu um beliscão, tirando risada de todos.

Me virei e encarei todos a minha frente, buscando meus bebês.

Encontrei Lorenzo agarrado na perna do pai, chamei o mesmo com a mão. Sem exitar, ele veio até meu encontro e encarou as duas ao meu lado.

- Meninas, esse é o Lorenzo...meu figlio- Apresento o mesmo para ambas que sorriem carinhosamente.

Minha mãe se abaixou, ficando quase do tamanho dele.

- Voi é muito lindo Lorenzo!- Elogiou ela.

Ele sorriu envergonhado.

Fui até Nella e peguei Violetta de seu colo e levei até minha mãe.

- E essa é a Violetta

Minha mãe já estava em lágrimas com a visão das crianças.

- Que coisa mais linda, figlia!

Com delicadeza pegou a bebê que sorria abertamente pra minha mãe.

- O sangue bom com criança é de famiglia- Matteo comentou nos divertindo.

As meninas foram o centro da atenção, todos se apresentaram e começaram a conversar com as mesma.

Enquanto todos estavam interagindo eu fui até Leonardo e o abracei, pegando o mesmo de surpresa.

- Obrigada!- Agradeçi- Foi o melhor presente de Natal que alguém poderia me dar.

- Non fiz nem um terço, do que voi já fez por mim e nossos filhos.

Fiquei boba com o que disse.

E não é as pessoas realmente mudam?!
Até o orco

Nos separamos do abraço eu parti, indo de encontro com a minha mãe. Mas assim que me viro vejo a mesma me olhar com uma cara divertida de: "nós conversamos mais tarde".

Neguei com a cabeça e fui ficar com os meus bebês.

[...]

A véspera de Natal não poderia ser melhor. Todos os meus amigos e família reunidos. Uma memória que nunca esquecerei.

Por volta de umas 23 da noite, Chiara e Antonella foram embora, os irmãos Bianchi ficaram para passar a manhã da Natal aqui.

Todos se arrumaram para dormir, mas fizemos algo novo. Todos os meus filhos iriam dormir comigo hoje.

E aqui estávamos nós, eu deitada no meio, Lorenzo a minha direita e Sofia a minha esquerda. Violetta estava no berço que ficou no fim da cama.

Ninguém de fora

- Boa noite amore mio, amo voi - Digo dando um beijo na testa de Lorenzo.

- Também te amo mamma

Me viro para Sofia e beijo a testa da mesma também.

- Boa noite principessa, te amo

- Também te amo mamma lisa

Deitei novamente e abracei os dois, e assim dormimos.

Mais que uma babáOnde histórias criam vida. Descubra agora