Hospitalar.

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Capítulo Trinta e Quatro -
Eu Sou Pai.


Stiles foi posto no soro ao lado de Anthony que adormeceu profundamente após sentir o cheiro de seus pais, ele podia relaxar, estava seguro e a salvo.

Melissa arrumou um jeito de trazerem mais uma maca para o quarto fazendo Stiles se deitar para descansar.

– Tenta dormir também, Sti. – Derek disse acariciando os cabelos castanhos do quase namorado. Ainda não tinha pedido o Stilinski em namoro, merda.

– Quando eu acordar, você vai estar aqui? – Perguntou sendo vencido pelo sono, estava difícil manter os olhos abertos e com os remédios para dor fazendo efeito, parecia estar nas nuvens.

– Sempre vou estar aqui. – Afirmou vendo um breve sorriso iluminar o rosto cansado do amado.

O Hale viu que as olheiras do outro estavam grandes e escuras mas que não eram da raposa e sim de uma noite não dormida do humano, abaixando mais o olhar notando algumas gotas de sangue na bandagem do pescoço e engoliu em seco, aquilo não podia se curar, senão era licantropia ou a morte.

Derek tinha certeza que não dava conta sem Stiles, não dava conta da alcatéia, não dava conta de cuidar do Anthony, não dava conta de consolar Noah que com certeza culparia o Hale pela morte do filho e Derek sabia que seria culpa dele mesmo, porque ele deveria ter ficado de olho no Stilinski teimoso.

O lobo viu que Stiles dormia e seguiu para fora do quarto, passou por Melissa e apenas acenou com a cabeça, iria para casa mas logo voltaria.

No estacionamento não encontrou seu carro, tateou os bolsos afim de ligar para Scott ou Isaac mas não encontrou seu celular, talvez tivesse caído enquanto estava lutando no banco, se fosse aquilo, traria grandes problemas pois a capa da tela de bloqueio era o Hale com Anthony. Noah lhe mataria sem piedade, merda!

Derek, então, seguiu em passos rápidos até seu loft, chegando nele em menos de uma hora. A sala ainda se encontrava uma bagunça, ficou indeciso entre arrumar para a chegada dos seus Stilinski ou se deixava para depois e focava apenas na recuperação da sua alcatéia.

O soro iria demorar, e com os remédios que davam sono, Stiles demoraria bastante para acordar. Talvez desse tempo de arrumar a sala, tomar um banho e arrumar as coisas de Tony e Stiles. Derek faria assim.

Desvirou o sofá, procurou pela casa um tapete velho encontrando um quadriculado que jogou em cima da mancha clara de sangue que não sairia com apenas os produtos de limpeza, arrumou o sofá e a única almofada velha que tinha. A TV não funcionava mais, jogaria fora, então o Hale a pegou e a deixou do lado de fora do seu loft, perto da porta grande de metal.

Derek enrugou o nariz sentindo a poeira do local incomodar seu nariz, ele não tinha vassoura, mal parava naquele lugar e se arrependia de não cuidar do loft, agora ele era pai.

– Pela divindade, eu sou pai. – Realizou pondo as mãos na cabeça, o sorriso disfarçava o desespero que sentia, nunca se imaginou cuidando de alguém quanto mais uma criança, e ainda tinha Stiles, ele cuidava de Stiles também e mal percebia. – Será que isso é ruim? Não, Stiles é incrível e Tony é uma gracinha. – Derek já não se importava de estar pensando alto, as palavras apenas saíam.

O lobo observou a casa quase arrumada e bufou, continuava péssima só mais ajeitada. Derek bateu nos bolsos novamente atrás de seu telefone e então se lembrou que havia o perdido bufando mais uma vez.

– Droga. – O Hale resmungou caminhando até a cozinha, pegando os ingredientes da mamadeira de Tony.

No hospital tinha comida, mas era melhor prevenir, talvez fizesse sanduíches para Stiles, com certeza os Stilinski estavam com fome após a noite perturbada.

Baby Boy. - Sterek.Onde histórias criam vida. Descubra agora