PRÓLOGO

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Em um futuro ainda desconhecido,
as dracmas que um dia fora tão usadas, agora só podem ser prestigiadas.

No museu de Paris, somente duas dracmas restaram, agora como monumento histórico. E para que não tão facilmente fosse roubada, forjaram no fogo duas alianças, as quais formam um " Elo ".

Porém, devido à uma eventualidade não tão comum, às alianças se perderam e como um dos principais monumentos históricos do museu, era necessário ser o mais rápido possível achado, e para isso,
o destemido detetive Bezalel, muito bom em encontrar monumentos perdidos, fora contratado,

Mas o que ninguém, esperava era que a princesa Ester, embarcaria nessa aventura um tanto quanto: perigosa.


             As nuvens daquele lugar pareciam de algodão doce, eram tão desejosas, tão convidativas a se comer. Talvez seus olhos estivesse delirando.

Depois de um sol escaldante devido ao clima atípico do lugar, os jovens seguiam seu caminho até Eloman, a cidade perdida no meio do Atlântico, entre os pontos do trópico de Capricórnio e Eufrantes.

Cansados e exaustivos da árdua caminhada, se sentaram sob um arvoredo de formato diferente, declinando para o lado direito, o único galho que nela havia ficava elevado sobre o topo da árvore, porém, fazia-se uma sombra apropriada para um tempo de descanso. E era o necessário para os dois, o que procuravam a exatamente dois dias, logo após a tragédia ocorrida.

Retirando seus surrados sapatos, pego emprestado do condutor de embarque, que ajudou-a não somente no disfarce, mas também a se esconder dentro da embarcação.

Começou a massagear seu dolorido pé esquerdo – havia torcido ao correr de um urso ferozmente gigante –, sentindo uma onda de prazer invadir seu corpo, respirando profundamente pela maravilhoso sensação que sentira, sorriu.

Seu sorriso incomodou ao jovem, já que estavam vivendo praticamente o caos da vida deles, perdidos em meio a um ilha desconhecida, com um clima devidamente pavoroso e animais que nem na imaginação deles existiriam, mesmo assim, ela ainda sorria.

Porém, o que de fato o intrigou, foi notar o qual dócil e lindo era o sorriso da bela jovem, o certo era está se repreendo, mas estava admirando seu redondo rosto, com as mais lindas e fofas sardas que já vira em alguém. E seu sorriso, " Ah! Que sorriso " – pensara ele – , quando se esticava no seu rosto deixando aparente a maça rostal da mesma, seu coração batia de uma forma diferente.

Bezalel, Bezalel, você está indo por um caminho totalmente errado.

É, seu pensamento era esse, mas quem disse que ele o seguia? Enquanto sua mente o repreendia, seu coração gritava desesperadamente: ora ora, quem diria, que Bezalel pela princesa se apaixonaria.

Bezalel tinha um espírito aventureiro, igualmente ao Peter Pan, e a única coisa que os diferenciava era que um voava e o outro não. Enquanto um escolheu não crescer, ou outro cresceu – só cresceu mesmo –, mas, o crescimento não indicava que teria que deixar de ser criança, só amadurecer, porém, Bezalel cresceu, mas não amadureceu e depois de algum tempo, notou que a única profissão qualificada para ele era: detetive.

Dracma, o Elo PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora