Minutos antes da descoberta...
A caminhada parecia ser uma boa amiga naquele momento. Passos eram dados em direção aquele bosque, que ainda não sabiam que era amaldiçoado.
Espairecer era o que o jovem marinheiro queria, tentar tirar de sua mente toda preocupação ou ao menos aliviá-la. Ficar com Bezalel não era uma solução, já que ele estava pior que Oséias, que carregava pesar em seu rosto e amargura em seu coração.
Sorte que uma bela Nelfa que encantara seu coração, surgiu para tirar o seu semblante de preocupação.
Mas nem tudo deve ser chamado de sorte, visto que suas intenções não eram boas. E que ela era uma intrusa na cidade dos Nelfos somente com um propósito: consegui uma doce alma. E Oséias era o seu principal alvo.Sobre um feitiço que não permitia enxergar a verdadeira face daquele ser medonho, que se escondia atrás de máscaras de engano, Oséias era conduzido por palavras lisonjas para o bosque amaldiçoado.
Encantado, encantado, encantado, pobre Oséias, encantado.
Chegando na beira do lago, sentaram sobre a grama verde e com palavras doce ludibriava-o, palavras essa que poderiam descer doce, mais no meio do caminho tornava-se amargo como veneno.
O coração de Oséias foi o único que havia brechas quando essa criatura firmou os olhos sobre os jovens que chegaram em Eloman. O único que não nutria sentimentos de um verdadeiro amor, mas nutria decepção e solidão. E isso era tudo que esse ser procurava, a carência, a solitude e a frustração, tudo em uma só pessoa.
Um grandíssimo TRUNFO, diria o ser.
Prontamente o feitiço foi lançado e como um pássaro que não enxerga a rede de captura a sua frente e acaba embrenhado-se sem nenhuma escapatória, assim o jovem marinheiro foi preso em uma armadilha ardilosa e às chances de salvação eram mínimas.
— Por que da tristeza, Oséias? – questionou com falsa ternura, fugindo brincar com um folha seca.
Suspirou pesadamente e lhe respondeu sem revelar o real motivo: — Preocupações.
— Hum – murmurou descontraída.
— Mas, você tirou um pouco do pesar que está nesse pobre coração – revelou, massageando o órgão que lhe bombeava vida.
Rindo falsamente pela revelação, um sorriso singelo – mentiroso – surgiu em seus lábios, enquanto seus olhos fora de encontro ao de Oséias, que lhe analisavam com ternura.
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Dracma, o Elo Perdido
FantasiEm um futuro ainda desconhecido, as dracmas que um dia fora tão usadas, agora só podem ser prestigiadas. No museu de Paris, somente duas dracmas restaram, agora como monumento histórico. E para que não tão facilmente fosse roubada, forjaram no fogo...