CAPÍTULO XI - Mate-os

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Palácio de Versalhes

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Palácio de Versalhes


                Os guardas se retiraram, e o Eunuco se aproximou e fez um reverência.
Temente pelo que o rei poderia fazer devido a sua raiva, lhe entregou o laptop com o vídeo de Ester que rodava não só toda Paris, mas o vídeo repercutiu mundialmente.

O som agudo de algo sendo quebrado, fora ouvido por toda sala, pelo laptop que fora lançado na parede forrada de carvalho.

— Ester passou de todos os limites. – proferiu regendo os dentes.

Havia se passado um tempo depois do ocorrido e da notícia que deixou todos que estava presente na sala, estagnados.

Esperando ansioso por alguma provisão dos guardas, o rei estava sentando sobre o trono e massageava lentamente sua têmpora, os estresse que sua sobrinha lhe causava eram absurdos, não sabe porque nunca pensou em lhe dar uma coça, já que merecia.

De fato temia ter lhe acontecido algo que pudesse manchar a imagem do reino ou de sua segurança, não queria o conselho no seu pé de ouvido comentando asneiras. Oras, ele era o rei, e fazia portanto o que queria. Paris era onde morava, mas toda França era sua. Seus súditos, reagentes e os do conselhos, lhes deviam total obediência.

Abdicar, não era uma opção. Não havia ninguém que pudesse ou ousasse lhe tirar o trono, e ai daquele que tentasse. Fazia de tudo para Ester rejeitar a coroa, e via que tinha êxito, seus métodos funcionou, mas dessa vez não foi como queria. Era fato que o conselho iria querer uma explicação do rei, – a qual ele não fazia questão alguma de dar – mesmo sabendo que não a conseguiria tão fácil assim.

Às grandes portas foram abertas, trazendo de fora guardas com expressões preocupadíssimas, o que deixou o rei inquieto.

Ela não poderia morrer assim, certo?

Reverenciando o rei, um dos guardas deu um passo a frente, por pedido do homem sentando ao trono.

— Não quero notícias, quero evidências. – proferiu rígido.

— Não a encontramos, mas sabemos que fugiu no barco de um marinheiro chamodo... Oséias. – deu a notícia, e quando esse nome fora escutado pelo rei, seus olhos se arregalaram. Como assim ela ainda era amigo daquele fedelho, se questionava ao rei.

Sabendo que foi enganado, e que durante anos sua amada sobrinha burlou as suas regras, bateu bruscamente com o punho fechada sobre à mesa ao seu lado.

Ester pagará.

Seu peito estava cheio de fúria, esse era mais um motivo para seguir com seu ardiloso plano, que traria consequências desastrosas, mas Filipe não ligava para elas, ligava somente em permanecer sendo rei.

Tolo era quem pensava que ele não tinha quem fosse seu sucessor, pode o rei ter culpa no assassinato de sua esposa, mas não deixaria que isso acontecesse sem antes ter um herdeiro para reinar em seu lugar.

Herdeiro esse que estava confinado em um colégio interno, onde, nem mesmo sua esposa quando era viva, sabia onde ficava.

O rei, Filipe, somente o apresentaria em sociedade, quando seu plano estivesse concluído e perfeitamente concluído, fora isso, ele mofaria naquele colégio até os finais da sua vida. Ele era o rei, portanto, dizia poder fazer o que quiser, até bular as leis reais, por puro capricho e para cumprir os seus obscuros objetivos

— E o tal do detetive? – perguntou com desdém.

— Estava na mesma embarcação, mas até onde sabemos, ele não sabia que a princesa estava a bordo. – respondeu

— Deixe-me sozinho. – ordenou, e assim o fizeram depois de reverenciar.

Ótimo.

Bem conhecida, uma energia cósmica com fumaça escura pesou sobre a sala do trono, trazendo com ela, a desprezível fadinha – que Bezalel odiava –, que repousou sobre à mesa ao lado do rei.

— Sua sobrinha sempre aparece para estragar tudo, não?

— Em que ela empata, se meu plano está seguindo como o planejado.

— Se você diz.

O rei meneou sua cabeça para olhá-la atentamente e saber o que não estava saindo como planejado.

— Esse detetive é muito esperto, não consigo enganá-lo com meu fingimento de boa fada, já sua sobrinha, cai que nem uma bobinha. – falou com desgosto, ter a princesa em seu caminho, não fazia parte de seu plano, como é evidente.

— Mate-os. – ordenou – Seu serviço sempre foi esse, incriminar Bezalel. Mas como minha sobrinha fez isso por si só, não tem mais porque sujarmos nossas mãos. E a propósito, faça isso antes que encontrem o Elo, pois, se encontrá-lo, quem terá a vida ceifada é você. – adverteu lhe olhando desdenhosamente.

— Se é assim que deseja, Majestade. – assentiu – Assim será. – pontuou e sumiu de sua visão.

O rei achava que poderia mandar e desmandar à fada, mas ele não conhecia. Ela não era de fato uma fada, mas uma coisa maligna vinda das trevas quando ele a invocou. E o único que estava seguindo e cumprindo ordens, era ele, mas claro, por está completamente cego por seus desejos, não podia ver a verdade que estava em sua face.
E isso, não lhe traria coisas boas, muito pelo contrário, por estar enfeitiçado, cumpria tudo aquilo que a fada queria, e a muito tempo.

°°°

— Fada Karayan, seja bem vinda ao seus aposentos. – gesticulou sua criada, – a qual mantia como escrava – para seu quarto quando abriram às portas.

Entrando vagarosamente, tirava as luvas pretas de suas mãos e soltava seus cabelos loiros, desfazendo sua forma de fada e voltando a humana, contudo, ainda desprezível e asquerosa.

Rei idiota – reclamou em seus pensamentos.

— Saia, – ordenou sem nem mesmo olhá-la e jogou sobre o chão suas luvas. Sabendo estar sozinha, continuo suas falácias e tramas para realizar seu perfeito plano. Ninguém, iria impedi-la de praticar o mal, fazia parte de sua índole. Era sua própria natureza, pois, nasceu das trevas. E seu destino era somente praticar o mal, principalmente aqueles que não podem se defender. – vou matá-los, como quer, ou deveria dizer, como eu quero. – gargalhou malvadamente se jogando sobre a cama de modo qual lhe deixava satisfeita.

Seus olhos analisavam agora seu quarto, pintados à tons escuros e neutros, e nele só havia sua cama, e nada mais. Cama essa, feita pela tribo nômade, – pessoas baixinhas, parecidas com elfos. – que sofria igualmente sua criada, com a escravidão da fada das trevas.

— Preciso fazer uma reforma, mudar essas cores horríveis, por cores terríveis. – constatou – GIOVANNA – gritou, ora, mas a amiga de Ester estava muito encrencada.

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Revisado rapidamente, contém erros
ortográficos.
Espero que essa leitura aqueça seus corações.

Deus vos abençoe!
<3

Dracma, o Elo PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora