Os ombros que se encontrava altos em expectativas, decaíram junto com seu semblante ao ouvir a continuidade de suas palavras."...— Como amiga, eu gosto de você como amiga. "
A sensação das borboletas no estômago e pernas trêmulas, num segundo esvaíram-se. Era decepcionante Bezalel não ter a capacidade de falar o que realmente sentira, ele mesmo achava isto. Nunca imaginou encontrar-se nessa situação, muito menos amar alguém além de si mesmo.
Sua fala pareceu ter nervosismo, mas não fora perceptível a Ester que somente pronunciou "ótimo" carregado de decepção, o que sim fora notório a Bezalel que estava aos nervos por ter aberto sua boca para falar asneiras.
— Preciso ir – relatou deixando-o de mãos abanando. A princesa percorreu toda aquela terrível escadaria circular mas não foi diretamente para seu cômodo. Seus pés ousaram desviar da aconchegante cama de algodões, para o cômodo de seu avô, acima para falar com Ruthe.
Aproximando-se escancarou à porta entre-aberta, esperando somente o momento de desabar em um banquinho na cozinha da esposa de seu avô. A preocupação fora evidente pela têmpora franzida da mulher grisalha, largando às frutas que arrumava sobre o suporte o qual chamava de: piá; sentou-se em sua frente, na mesa que separava às duas.
— Ei, querida. – chamou com ternura, fazendo Ester levantar o rosto debruçado e vermelho, pela vontade de chorar.
Um bico elevou-se nos lábios rosados da garota, visto que ao ficar triste surgia e ao estar perdida, também.
— O que houve? – perguntou acariciando sua mão sobre à mesa.
— Eu tô confusa – revelou com olhos suplicantes. Balançando a cabeça para que prosseguisse, o fez. – O Itai parece estar enamorando-me, o Bezalel depois de trezes dias me evitando, surgiu com um papo furado relatando que gostava de mim e prosseguiu dizendo " como amiga ".– uma careta surgiu ao torcer os lábios e fazer aspas com os dedos indicadores. – Eu estou completamente perdido, Itai meche comigo e eu... eu... acho que gosto do Bezalel e não como amigo – alegou.
Uma linha reta formou-se nos lábios franzido de Ruthe ao ouvi-la terminar seu relato. A anciã, esposa de Urias, compreendia essa confusão; jovens apaixonados precisam lutar contra indecisões e paixões.
— Hum – fungou –, por quem seu coração palpita mais forte?
— Não sei, recentemente... pelos dois – deu de ombros.
— Não, pense. Talvez esteja confundido novas experiências com paixões.
Sem compreender aquelas palavras, que não parecia palavras mas sim enigmas, derrotada se jogou sobre à mesa novamente, fungando indignada.
— Eu sinceramente, não sei. – afirmou
— Entenda uma coisa querida, você não pode continuar dando esperança para os dois. Não queremos que ninguém saia magoado dessa história, sim? – vagarosamente, assentiu positivamente – Não é fácil está vivendo tudo que você está vivendo. Mas também, não é tão difícil tentar separar e discernir. Entendo, que a morte do seu amigo não deixou as coisas mais fácies, visto que tinha ele como seu amparador em todos os momentos. Porém, não permita que a tristeza cause confusão em seu coração, devido a carência que dela surge. Bezalel, ainda está aprendendo o significado verdadeiro do que é amar alguém além dele e o Itai encontrou em você o que não encontrava em nenhuma outra. Para Oséias, você era tida como uma pedra preciosa, e ele conseguia enxergar o seu valor. Devido a isto lhe deu esse colar em seu pescoço. – proferiu apontando para o colar que ela tocava com ternura – A questão é, os dois homens, pelo qual você está confusa. Ainda não te vê como o Oséias te via, não te ampara como ele te amparava. Mas eu sei quem pode lhe dar o amparo devido, trazer consolo para sua alma e lhe mostrar a solução para toda sua confusão. Pode preencher o vazio em seu coração, que supostamente você tenta preencher com coisas e pessoas impreenchíveis.
Espantada com tudo que ouvira, Ester pediu para que prosseguisse, estava curiosa e queria saber quem era que lhe consolaria e ampararia.
— O Leão Branco.
Ester riu incrédula, como um leão poderia lhe ajudar? Lógico, fato era que Oséias acreditava bastante nele, já chegou a lhe falar algumas vezes. Mas nunca deu importância, ele era um aspirador à história antiga.
— Como um Leão poderia salvar-nos? Quero dizer, consolar e amparar? – perguntou descrente enquanto Ruthe mantia uma expressão serena.
— Ele não é um Leão, mas sim O Leão. Você pode não acreditar, mas Ele nos livrou da fada que nos escravisava. Há quase três mil anos atrás, uma profecia se cumpria, de que o Leão Branco viria para nos livrar da escravidão da horrenda fada. E pode acreditar, Ele veio. Mas não como muitos imaginavam, não em Majestade e Glória, mas como um Leão Marrom, rejeitado por muitos e aceitado por pouco. Ele travava uma guerra contra às trevas que predominava no mundo. Os Nelfos, era um povo escolhido que deveria aceitar o Leão Marrom, somente Ele tinha o poder para nos livrar do cárcere eterno que o ser das trevas tentava veementemente nos prender. Mas como visto, fora rejeitado, mas ainda sim por amor a toda raça existe no planeta Terra. Ele lutou por nós, morreu com uma flecha em ambas patas central e uma em ambas patas traseira. Um dos comissário da fada, colocou em sua cabeça um diadema de urtigas.
Era lei quando um Leão morresse, o queimasse caso não houvesse padecido. Mas como não demorou muito para que acontecesse, somente o colocaram numa escura caverna sobre uma rocha. Os Nelfos, que com Ele andavam, ficaram extremamente tristes e temerosos. Mas alguns dias se passaram até que se cumprisse a escritura no Livro do Leão Branco. Que ele ressuscitaria e nos reconciliaria com o Grande Leão Branco, o qual devido a sua grande Benevolência e Amor nos salvaria. Hoje se acreditarmos verdadeiramente, Ele se apresenta a nós. Se pedirmos Ele nos amparará, pois foi o que prometeu, que sopraria o Espírito de Seu Pai o Grande Leão Branco em nós e Ele nos consolaria do inconsolável, até que se cumprisse a Sua última promessa escrita no Livro do Leão Branco tanto aos Nelfos, Nolfos e Seres Humanos.Se houvesse uma fonte no meio da sala da mulher de Urias, seria de tanta lágrimas que jorrava dos olhos de Ester ao ouvi-la. Oséias acreditava tanto no Leão Marrom, que ela chegou a questionar do porquê ele não o salvou, visto que podia.
— Se eu pedir – murmurou com você embargada –, Ele aparecerá para mim?
— Se você acreditar, querida. Ele se revela em tudo, já que é Criador de tudo. – revelou acariciando sua bochecha, limpando suas lágrimas.
— Como devo fazer?
— Chame-o.
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Revisado rapidamente, contém erros ortográficos.Hojee é Sábadooo! Então quer dizer que estou no cronograma de postagem.
Pode parecer desconexo o capítulo anterior a este, mas breve vocês compreendem.
Espero que esse capítulo aqueça vossos corações.
Chega aquii! O Leão Branco e o Marrom são os mesmos. Tenho intenção de inquirir Alguém mais que especial na história, visto que tem sido em Sua dedicação.
Deus vos abençoe,
Até breve!
<3
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Dracma, o Elo Perdido
FantasíaEm um futuro ainda desconhecido, as dracmas que um dia fora tão usadas, agora só podem ser prestigiadas. No museu de Paris, somente duas dracmas restaram, agora como monumento histórico. E para que não tão facilmente fosse roubada, forjaram no fogo...