Em um futuro ainda desconhecido,
as dracmas que um dia fora tão usadas, agora só podem ser prestigiadas.
No museu de Paris, somente duas dracmas restaram, agora como monumento histórico. E para que não tão facilmente fosse roubada, forjaram no fogo...
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Descobrindo que o bosque era somente uma passagem para vila que estava escondida na profundeza da floresta, – entre as folhas – os olhos tanto de Ester quanto dos homens que lhe acompanhavam, brilharam. Não era uma " vila de Nelfos" , mas sim, uma cidade. Eram feita sobre as árvores com escadas rodadas para chegar nelas.
Agora Ester estava vivendo seu sonho de infância, de morar ou pelo menos dormir em uma casa na árvore, igualmente ao Tarzan em sua infância. Antes de serem conduzidos para os aposentos nas alturas, os Nelfos tinha ordenança de quando encontrasse algo suspeito em sua vigia pela floresta, deveriam conduzir diretamente ao capitão.
Na mais alta árvore, subindo por uma longa escada, os três jovem estava fadigados de exaustidão. Para recobrar o fôlego que havia perdido pararam, os Nelfos olhavam curiosos e pensativo.
Em sua juventude, passaram por esse tipo de cansaço, todavia para eles eram temporário, mas para os humanos era normal. O pé de Ester houvera melhorando, os Nelfos usaram ervas medicinais da floresta e colocou sobre o lugar torcido. Oséias somente necessitou carregá-la em suas costas até a entrada do bosque. Quando a lastimável e indesejável situação, perdurou.
Por fim, sabendo os Nelfos que não aguentaria subir nem a metade das escadas, fizeram o mesmo que Ester e Oséias, o carregaram nas costas. Bezalel e Oséias não teve tempo de contradizer, pois, em menos de segundos chegaram ao cômodo do capitão, no topo da mais alta árvore. Exagero? Sim, ele está ligando? Com toda certeza, não.
Como uma criança emburrada por não querer fazer o que seus pais lhe adverteram, estava Bezalel. Estaria marcado em sua cabeça esse momento constrangedor, se pudesse apagaria da memória de quem tinha visto para esquecerem e não lembrarem para um todo... sempre. Ora, não pôde nem contradizer. De fato, esses Nelfos eram aproveitadores de ideias, não poderiam ver nada diferente da sua cultura que quer fazer também. Mas, não! Como sempre e novamente, os pensamentos de Bezalel estava equivocado.
Não, ele é um tremendo equívoco.
A porta de madeira de freixo com alguns cabos lhe detalhando, fora aberta. Depois que seus olhos foram abertos para contemplar um mundo oculto que por poucos era visto. Tiveram uma nova percepção das coisas.
O Nelfo que surgiu, – o capitão – era robusto, seus cabelos já eram grisalhos, em sua testa surgia marcas de impressões, dizendo que ele chegava a idade... seu nariz era rechonchudo e seus olhos cintilavam, expondo a toda e quaisquer característica de sua íris castanha. Sua maçã não era tão exposta, lhe deixando com um feição de bravo carrancudo. Suas veste eram normais, – parece que os Nelfos somente se camuflavam para ir a floresta – uma calça de couro e uma camisa xadrez de manga longa. E óbvio, o sapato, que no caso era um alpaca marrom.
Por sinal, parecia muito mais humano do que os Nelfos, devido não ter as orelhas pontudas.
— Entrem. – gesticulou dado passagem.
Os jovens ainda não entendia como eles falavam tão bem sua língua. Era extraordinariamente... supimpa. Não sabiam que a cidade perdida, Eloman, tinha tanto para lhes apresentar, tirando é claro, o clima atípico que predominava fora do bosque.
Os olhos de Ester analisou todo aquele cômodo, onde às luzes eram brilhante, como dos vagalumes. Fitando algo que lhe chamou bastante atenção, uma rede feita de folha.
Quem em sã consciência, deitaria ali? – se questionou espantada.
Todo seu espanto se foi quando sua atenção fora chamada, através de um pigarrea arranhado.
Precisa de uma bala de menta. – riu internamente pelo seu comentário, se sentando em uma cadeira ao lado de Bezalel, aquele tal que ela diz ser um erro. O erro que faz sua respiração desregular e seu coração acelerar mais rápido que o Papaléguas... esse é o erro dela, lastimável.
Suas mãos se entrelaçou sobre à mesa, esperando que o tal chefe sentasse naquela gigante cadeira feita de madeira de freixo, tingida de azul com detalhes espirais dourados ao lado donde se apoia os braços.
Sentando-se, um ar autoristico predominou no ambiente, estabelecendo uma tensão agonizante.
Até que então, o Nelfo chefe se pronunciou.
— Me chamo, Urias. Sou chefe da tribo dos Nelfos. Fiquei curioso quando soube que meus saldados houvera encontrado, humanos. – soltou no ar, analisando atentamente cada expressão facial dos jovens a sua frente. Os Nelfos tinham uma grande habilidade em decifrar a mentira pela expressão ou olhar das pessoas humanas, eles tendem a se entregar facilmente por tais.
Carismáticos.
Como Ester nunca foi boa em matemática e demorava horas para encontrar o valor do " x " na hipotenusa. O jogo de Urias estava sendo um cálculo de matemática, absurdo.
Poupando sua saliva, tão somente falou: — Pelo que entendi, no caso, não entendi nada. – começou falar com a sobrancelha erguida, olhando com presunção para o chefe dos Nelfos. – Se puder parar de jogos e esse cálculo absurdo de matemática. Gostaríamos, – gesticulou para o jovem ao seu lado e na sua frente. – que fosse direto ao ponto, se não for pedir demais. – concluiu colocando o ponto no "i".
Uma risada nasal escapou pelas narinas do Nelfo rechonchudo. – era óbvio, presunçosa igualmente a mãe. – presumiu dando de ombros.
— Você é igualzinha a sua mãe. Alguém já lhe contou? – questionou. Ester, ficou pálida com o baque que recebeu ao saber que ele conhecera sua mãe. Mas como assim, tanto sua mãe quanto seu pai, houvera morrido no atentando russo, não?
— Hã... você... você... – uma ansiedade cresceu em seu peito. Sua postura que antes fora séria, era de alguém que queria se esconder e nunca ser achada. Suas mãos trêmulas soava frio, sua garganta seca e se fechava ao poucos cada vez que tentava pronunciar alguma palavra, dificultando sua respiração, a qual tentava absorver pela boca, mas fracassando em todas as tentativas. Truva era sua visão devido as lágrimas; Oséias e Bezalel estava desesperados pedido para que respirasse com eles, mas foi em vão.
O breu, a escuridão atingiu seus olhos. Antes que pudesse chegar ao chão, Urias amparou-a, gritando sua esposa que chegou rapidamente em seu socorro. Os Saldados que estavam fora do cômodo logo entraram com uma ordem do capitão, o mesmo pediu para que Itai levasse os rapazes para fora do cômodo, pois, estavam em choque, tremiam e temiam pelo que poderia ter acontecido com Ester.
Oséias sabia que tocar no assuntos de seus pais, não ocasionaria coisa boa para Ester. Na primeira e única vez que tocaram nesse assunto, sua amiga ficou terrivelmente mal.
— Céus... e se acontecer alguma... alguma coisa com ela? – perguntou Oséias repetidas vezes andando de um lado a outro, deixando Bezalel ainda mais impaciente.
— CALA A BOCA OSÉIAS! NÃO VAI ACONTECER NADA COM ELA, ME ENTENDEU! – gritou exasperado perdendo o controle, calando a boca de Oséias ao notar que o mais desesperando alí era ele, o jovem detetive.
Às emoções de Bezalel estavam a flor da pele. Ester não poderia lhe deixar, sim? Não poderia. Ele já havia pedido muitas pessoas e isso não poderia lhe acontecer de novo, não com ela.