Gritos ensurdecedores eram ouvidos lado à fora. Itai não se encontrava junto com os seus familiares, nem a Ester. Antes que sumisse naquela escuridão das nuvens negras, pediu com olhos suplicantes que se mantessem em segurança, enquanto juntamente com seu pai e seu irmão iam ajudar os outros.Era uma invasão inesperada, surpresa; Itai suspeitava que isto iria acontecer depois da chegada de Ester e a morte de Oséias. Tudo se encaixava, humanos encontrarem Eloman com tanta facilidade igualmente à eles, e o ataque daquele ser deplorável logo em seguida, que destruiu o coração de sua amada.
Ele não era o detetive, mas estava com uma interrogação na mente, que não possuía resposta correta, é certo agora; acaso o capitão estivesse lhe ouvido, poderiam não ter mortes de pessoas inocente. Precisava a todo custo, proteger à princesa para que não fosse capturada, visto que era o alvo.
Sua aljava encontrava-se ao lado de seu corpo, – revestido com armadura – tendo por apóio seu pescoço, igualmente seu arco. Ao desembanhar sua espada de dois gumes, que reluzia em meio a escuridão, respirou profundamente e soltou a respiração, quando o fez passos ligeiros fora ouvidos em sua direção e com precisão manejou à espada em sua mão, girando seu corpo degolando o ser que se tornou cinza.
Puras cinzas.
— Demônio maldito! – murmurou enquanto os matava, os sons das lâminas e gritos do seu povo eram a música terrível daquele lugar.
Encontrando uma árvore, pôde usar de suas habilidades para escalar e se colocar agachado sobre um galho fino perto ao topo – seu peso era controlado –, pegando seu arco e posicionando, tirou de sua aljava três flechas e puxou-a ante seu rosto próximo ao seus ouvidos e disparou com destreza em diferente direções, acertando em cheio seus alvos, que igualmente o outro se tornou cinza.
Sua preocupação, não era eles, sim ela. A angústia batia forte contra seu peito todas às vezes que pensava na possibilidade de tê-la perdido, porém, precisava manter a razão mais forte que seus sentimentos. Eles poderiam estragar tudo, ocasionado morte de alguém.
Tendo seu foco perdido devido estes pensamentos, sem que percebesse, sombras agitavam-se sobre o tronco da árvore, rastejando-se sobre o galho, tomando forma de um ser maléfico, sem face, era somente escuridão, totalmente opaco; estando em vantagem o empurrou chão abaixo.
O baque fora tão forte, que pode ouvir ossos serem quebrados, de modo que lhe impeliu de levantar. O gosto ferrento do sangue que escapava pela sua boca, o fez saber que estava muito machucado, não somente isso, como também era sua visão turva, mas não suficiente para que impedisse que enxergasse à escuridão vindo em sua direção.
Bendita hora que estava sem escudo!
Todos os seus esforços, seja para pedir ajuda ou se levantar fora totalmente vão, desde o momento em que sua perna ardeu em fogo quando fora puxado e lançado contra árvore na qual estava sobre.
Com os olhos arregalados e sem reação, mais sangue jorrou pela sua boca ao receber um soco no estômago e uma joelhada certeira em suas narinas.
Era fato, não existia mais força em seu corpo para resistir, mesmo sua alma suplicando para que tentasse, à vida em sua carne como uma cachoeira escorria no chão. Ouvindo sua espada arranhar em sua direção, seu coração gritou desesperadamente pelo Leão, antes que apertasse seus olhos esperando pelo pior.
Cinzas se espalharam sobre sua face sanguentada, ocasionando-lhe uma careta, um som agudo ressoou em seus tímpanos, era o som da sua espada caindo defronte si. Achou que houvesse morrido e sua alma saído do corpo, entretanto ao abrir seus olhos contemplou o que pareceu ser uma miragem. Tentou, mas falhou miseravelmente, o sorriso não saiu, somente um fugar de indignação de sua parte, o que lhe trouxe mais dor.
Uma mão fora de encontro seu ombro, sua visão não era das melhores, todavia, pôde perceber um sorriso torto nos lábios do jovem. Era reconfortante vindo de quem vinha.
— Ainda bem que resistiu, não é fácil lutar contra essas crostas malignas! Mas veja, estou de volta e com vida. – relatou num tom de conforto. Agora o sorriso veio, falho? Sim, mas veio. A moça que tinha um espaço no seu coração, retornaria ver seu amado amigo, Oséias, e seu coração novamente floresceria.
Ao tentar pronunciar algo, não o pôde, pois, suas forças esvaíram-se completamente e suas pálpebras pesaram fechando-se lentamente ao ponto de não ver mais ninguém, somente total escuridão.
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Revisado rapidamente contém erros ortográficos!Curto, porém, intrigante, sim?
Espero que essa leitura aqueça vossos corações!
Nosso Marinheiro está de volta!! Tava com saudades!
Deus vos abençoe,
Até o próximo capítulo!
<3
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Dracma, o Elo Perdido
FantasíaEm um futuro ainda desconhecido, as dracmas que um dia fora tão usadas, agora só podem ser prestigiadas. No museu de Paris, somente duas dracmas restaram, agora como monumento histórico. E para que não tão facilmente fosse roubada, forjaram no fogo...