CAPÍTULO XXXVI - Moinho do Zuma

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                      Pontas como de agulhas afiadas eram penetrada em ambas peles pelos espinhos da floresta negra

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          Pontas como de agulhas afiadas eram penetrada em ambas peles pelos espinhos da floresta negra. O alívio percorreu todo corpo da princesa ao saber que Caim conhecia aquela floresta como a palma de sua mão e estavam caminhado por onde deduzia ser mais seguro, sem possibilidades para serem rastreados, ainda que fosse o local mais perigoso para conduzirem-se; sorte a deles que os espinhais não eram venenosos, contudo ao acertar num ponto vital poderia ser fatal.

Murmurando pelas pinicadas, Caim revirava os olhos por tamanha drama, claro, tinham de ter sido criada na realeza. Bufando em tédio, quase a tomando em suas costas, avistou o aplainar esverdeado.

O ruído de cascatas d'água poderia ser ouvido pelos jovens andarilhos, como de igual modo o cheiro de terra molhada invadia suas narinas, lhes causando prazer instantâneo.

— Nunca mais! Nunca mais! – repetia vezes seguidas das outras praguejando quando saíram da área de espinheiros velhos e grandes, batendo às mãos sobre suas roupas surradas, trazendo-lhe mais dores e logo um suspiro de indignação corrido dos lábios do mais velho que virou-se num rompante sem a mínima paciência para suas reclamações, ela deveria estar grata pela vida salva, não em murmuros por algumas agudas pinicadas.

— Basta!

— O quê? – questionou evidentemente confusa, dando de ombros.

— Você reclamou o caminho todo, se eu soubesse… – limitando-se prosseguir, conduzindo seus pés novamente andarem pelo chão arenoso, mesmo que fosse-lhe agradável à sensação de quando invadia seus dedos, o preferia à andar por espinhos novamente, pretendia manter a paciência para lidar com a princesinha mimada, caso não à jogaria na primeira lagoa que visse, sem sentimento de arrependimento.

— Ei! – bateu pé em protesto vendo-o sumir na mata verde adiante de sua visão, pondo em seguida seus pés correrem para alcançá-lo, pretendia dar uns cascudos em Oséias nesta proente vida, de forma alguma queria ser alvo de alguma fera assassina. Havia lidado com a morte de perto, ainda que fosse um tremendo risco, seus medos por outros seres medonhos não cessara.

Sem compreender como pôde confiar em quem houvera lhe raptado, sentia firmeza em suas palavras e real vontade de conseguir liberdade das garras afiada que destilavam veneno mortal, resolveu que não permitiria esses pensamentos duvidosos continuarem invadir seu subconsciente acusador.

Tendo andado bastante desde que fugiram da rústica cabana macabra, Caim sabia muito bem onde estavam indo, quando novo a enfadonha fada num “suposto” treinamento fez-o andar descalço pelos espinhos e quase sem roupa alguma no corpo, dizendo fazer o melhor para ele, visto que sem este sofrimento jamais poderia alcançar quaisquer recompensa. Devido isto, marcas tornaram-se existente em seu corpo, contudo, a maior dor que poderia sentir era em sua alma, todo este martírio excruciante não comparava-se ao rancor e latente dor em seu pulsante coração por saudades de sua família falecida. A esperança de poder realmente viver, tornaram-se escassas quando capturado, mas ao Ester aparecer e revelar-lhe que poderia deixar que crescesse sem medo dentro de seu ser, fora como se libertar de um pesado fardo imposto desde o momento que passou ser consciente.

Dracma, o Elo PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora