CAPÍTULO XXVI - Emocional

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            Seu estado era de êxtase, o que seus olhos fitavam não era verdade, tinha que ser mentira

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            Seu estado era de êxtase, o que seus olhos fitavam não era verdade, tinha que ser mentira... uma ilusão. A emoção estridente do medo em seu coração, ousaram tentar fazer com que seus olhos saíssem de órbita.

Aquela pulsação retumbante, era horrível, a tal ponto de fazerem suas pernas perderem flexibilidade de ficarem firmes.

Seu corpo se tornava gélido, enquanto algo quente rolava em sua face diretamente ao chão.

Todos que eram importantes iriam desaparecer subitamente de sua vida? Não, isso não poderia acontecer, não era justo; sua vida era uma completa montanha russa, à subida era tão desgastante, mas ao chegar no topo, poderia contemplar a vista maravilhosa, entretanto, não durava muito tempo, logo descia e toda aquela emoção surgia, mas novamente estava embaixo, na cansável subida novamente.

Não, não, não! – a relutância em seus pensamentos, fez-a levantar num solavanco, e quando seus pés impulsionaria para correr de encontro ao corpo, sentiu apertos em ambos os braços que lhe impediu de correr.

Abruptamente virou seu rosto, com feição irritadiça e se deparou com Bezalel. Como ele ousava estar ali, justo naquele momento? Era o seu questionamento.

— Me solta! – exclamou entre-dentes, como se fosse voar nele caso não fizesse o que lhe ordenara.

— Não, se eu te soltar – apontou com o queixo para que olhasse à frente e visse o ser das trevas caminhar em direção ao jovem Nelfo –, você vai morrer! E eu não posso permitir isso! – concluiu, envolvendo ela em seus braços, inclinando sua cabeça para trás com sua mão direita, impedido que visse a procedência. Mas rapidamente tudo mudou e o aperto se afroxou, deixando que novamente virasse e visse.

Me belisca, por favor? – pediu o detetive num sussurro para que voltasse à realidade, acaso não estivesse nela.

Falar foi o mesmo que nada, pois, os pés da donzela automaticamente correu em direção aos braços de Oséias que estavam abertos em sua espera.

Rodopiando-a no ar, em meio toda guerra de lâminas e flechas em seu redor, lágrimas quentes molharam seu traje, mas fora momentâneo, a dor sentida pelo homem do mar fora de tapas deferidos pela princesa. Ah! Com certeza ele morreria de verdade agora. Ao ver fúria nos olhos da moça a sua frente, teve sorte de Bezalel interromper esse momento, dando-lhe um abraço, sendo forte a todo custo para não permitir que uma lágrima ousasse descer pela sua face.

Algo importante era esquecido, Itai continuava apagado no chão e quando deram conta, todos arregalaram os olhos esbaforidos pela falta de atenção.

Ester não sabia o que sentir no momento, seu coração pulava e gritava de alegria pelo seu amigo e ao mesmo tempo doía, uma dor absurda pelo jovem Nelfo que estava desacordado em sua frente, completamente sanguentado, e lógico, com ossos quebrados.

Dracma, o Elo PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora