CAPÍTULO VIII - Foi isso

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                   O rei, Filipe, não consentira com a amizade entre a princesa e Oséias, cujo nome dado pelo mesmo era: pobretão – o rei não era tão humilde, as aparências enganam –

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                   O rei, Filipe, não consentira com a amizade entre a princesa e Oséias, cujo nome dado pelo mesmo era: pobretão – o rei não era tão humilde, as aparências enganam –. Todas as poucas vezes que o rei encontrava Ester junto à Oséias, a repreendia e dizia ao garoto para nunca mais se aproximar dela, caso contrário, sua família sofreria consequências devastadoras.

Ester suplicava por um amigo ou amiga que não fosse da realeza, todos eles eram tão... desumildes para com os seus próximos.

Falavam: — Para ser um rei, é necessário não demonstrar humildade.

Mas para princesa era o oposto, para se tornar alguém da realeza, era necessário humildade. Era necessário, exercer aquilo que se aclamava, não adiantava falar algo e cumpri-lo totalmente o contrário. Ester os chamavam e os chamam de hipócritas.

Durante anos passou por cima das ordens absurdas do seu tio, irando-o.
Todas suas falácias de repreensões sem lógica entrava por um ouvido e saia pelo outro; Ester, não se importava, não estava ali para fazer as vontades desagradáveis de seu tio. Se ela deixasse de ver Oséias, ela quem seria a hipócrita da história.

Contudo, fez seu tio pensar que não o vira mais; apesar da pouca idade, Ester era esperta suficiente, sua inocência era somente uma falsa máscara para enganar Filipe, o rei.

A princesa, datou um local para que Oséias estivesse lá, e claro, seu tio também. Com isso, fez que houvesse uma discussão muito séria entre eles dois, deixando seu tio além de abismado, admirando por tal atitude que diria ele fazer reverenciar um princesa os membros da realeza.

Ora, para vê-lo depois que a nevasca baixasse, foi somente fazer o que nos filmes via, se disfarçar com fantasia – as aula de teatro lhe ajudou bastante, quem diria que sua odiosa aula lhe ajudaria um dia –.

E devido a sua incrível inteligência e esperteza, essa amizade por fim não ancorou, mas como o laço que roda o infinito... se estendeu.

Sua amizade nunca foi por interesse, ambos se considerava irmãos; e tais não se definem somente por laços sanguíneos como muitos batem no peito para dizer, e no momento que o outro vira as costas, leva um ponta pé danado.

A amizade de Ester e Oséias é como: o ferro com o ferro que se afia, e assim, o homem, ao seu amigo.

Oséias! – exclamou ofegante com suas mãos nos joelhos respirando devagar para recuperar o fôlego.

O homem que estava com sua atenção nos caixotes que colocava dentro da popa do barco, meneou seu rosto para direção da jovem desesperanda defronte ao seu barco meio amarelado-esverdeado, tendo uma mochila nas costas.

Deixando o que estava fazendo, bateu suas mãos sobre as calças sujas e surradas, antes de se aproximar. Sem entender o que a garota fazia ali quase noite, Oséias tinha o cenho franzido.

Dracma, o Elo PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora