Em um futuro ainda desconhecido,
as dracmas que um dia fora tão usadas, agora só podem ser prestigiadas.
No museu de Paris, somente duas dracmas restaram, agora como monumento histórico. E para que não tão facilmente fosse roubada, forjaram no fogo...
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Imersa a mais um sonho que tivera com Bezalel destruído seu coração, Ester tentava se recompor ao sentar sobre uma cama coberta com... folhas e algodões fofos por baixo. Sua tentativa de fazê-lo fora falha, uma latejante dor surgiu em sua cabeça, fazendo com que deitasse novamente.
— Bezalel me paga! – praguejou baixinho ao relembrar o pesadelo que tivera. Era fato, ele só surgia para atormentá-la em sonhos.
Desgastante.
Revirando os olhos pela possibilidade de só virem vê-la depois de um bom tempo, fungou indignada. Porém, ela não ficaria parada, sim?
— SOCORRO! – berrou e no berro que deu só intensificou a dor.
" Ora essa! " – pensou resmungando pela dor. Até que então à porta se abriu e seus olhos puderam contemplar uma mulher de porte mediano, olhos monólidos, rosto arredondado, porém, delicado, lábios finos e avermelhado. Seus cabelos castanhos sedosos, reluzia mesmo em fraca luz que batia sobre ele.
Um sorriso bondoso se formou nós lábios da mulher que carregava marcas de impressões na testa, enquanto se aproximava da jovem princesa. Que lhe olhava confusa, e como óbvio, ela entendia sua confusão.
— Não precisa ficar assustada. – acalmou, tirando os traços de preocupações de seu rosto. — Sou esposa do Urias, – continuou, fazendo um " Ahh " longo escapar dos lábios da jovem princesa, pela revelação. – eu cuidei de você por 12 horas desacordada.
— O QUÊ? – se exaltou sobremaneira ao saber o tempo que ficara apagada, sentindo a aguda dor se intensificar, o que a fez praguejar várias vezes.
— Acalme-se.
Ester lhe estreitou o olhar como quem dizia: é sério o que me pedes? Oras...
— Hã... você... como posso dizer... – buscou em sua mente o nome da mulher.
— Oh! – fez uma expressão de espanto alegre. – Não me apresentei. – os olhos de Ester se arregalaram, como ela poderia saber que era seu nome que queria saber.
— Mas... – murmurou descrente.
— Nós, Nelfos. Temos uma habilidade secreta para decifrarmos algumas expressões humanas. – revelou, o que lhe trouxe em mente trechos do livro que encontrara na biblioteca secreta de seu tio. De forma alguma arrependeu-se de tê-lo pego, muito pelo contrário, obteve informações valiosa sobre essa espécie.
— Ôh, sim!
— Agora, você precisa tomar esse chá. Vai servir para aliviar sua dor de cabeça. – falou, pegando um copo adornado por dentro e amadeirado por fora. Suas mãos trêmulas fora de encontro pegando-o, levando aos lábios e bebericando aquele líquido que desceu amargamente pela sua garganta, logo uma careta muito esquisita surgiu, o que causou uma gargalhada estonteante da Nelfa.