20. La noche es una chiquita

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Notas da autora:

⚠   AVISO IMPORTANTE  ⚠ 

 O CAPÍTULO A SEGUIR É UM HOT, OU SEJA, TERA CONTEÚDO ADULTO, CASO VOCÊ SEJA SENSIVEL A ESSE TIPO DE CONTEÚDO, SUGIRO ESPERAR ATÉ O PRÓXIMO E PULAR ESSE. 

PRA QUEM SEGUE: BOA LEITURA PRA VOCÊS SEUS SAFADOS!

Rosé point of view

Acordei morrendo de sede, sabia que teria depois do jantar ter sido bem picante, Hyuna fez a comida preferida da Lalisa, tailandesa obviamente e como brinde um extra de picância.

Levantei e vi Jennie dormindo serena, de costas pra mim, estava abraçada naquele corpo pequeno e tive que tomar muito cuidado pra não acordá-la, eu preciso de água!

Ajeitei meu "pijama" olhando pelo espelho, na verdade era só uma camisa larga que coloquei a borda por dentro do meu sutiã deixando ela mais curta, estava quente naquela noite, na parte de baixo um short que mais parecia uma calcinha, mas acredito que nesse horário ninguém vai estar lá embaixo, então tranquilo.

03:27 am

Ao chegar na cozinha, abri a geladeira pra pegar uma garrafa de água, a iluminação do lugar se dava por conta das luzes de fora da casa, as grandes janelas de vidro e a porta que dava acesso ao quintal também inteira de vidro permitiam que a lua adentrar o cômodo com seu brilho cintilante, as vezes eu imagino como seria velejar pelo mar sendo guiado apenas pelo brilho do luar, deve ser lindo!

Quando abaixei meu tronco para alcançar a garrafa mais abaixo do que o esperado, meu quadril foi tomado por um par de mãos conhecidas, não tinha como não reconhecer aquelas mãos fortes e firmes, grandes para uma garota, mas ela não era qualquer garota, era Lalisa Manobal.

Virei o rosto sob meu ombro para ter minha confirmação visual e tive um pequeno vislumbre do inferno, ter essa visão dela atrás de mim segurando minha cintura contra seu corpo com o cabelo bagunçado e a pouca iluminação era como sentir o fogo profano invadir minhas veias e percorrer por toda extensão do meu corpo com um único destino: minha intimidade pulsante.

Aquela posição não era nada favorável para minha sanidade, eu estava em desvantagem alí, fui pega desprevenida pela personificação de tudo que é mais sujo e voluptuoso no mundo, Lalisa se tem um lugar que você já tem assento reservado é no inferno.

-Você me deve algo. Vim cobrar.

Ela disse com a voz aveludada e rouca, senti meus pelos se eriçarem e levantei segurando a garrafa de água, empurrei o ombro dela e saí andando até a pia, me estiquei até o armário superior para pegar um copo, completamente desnecessário pois tem copos no de baixo, mas eu queria provocar a garota escorada na ilha.

Servi minha água e sem quebrar o contato visual beberiquei meu copo, meus olhos estavam escuros, eu sentia, olhar baixo e rosto provocante, culpo meu pré período.

Tirei o copo dos lábios, estava com o quadril apoiado na pia com as pernas cruzadas, passei a língua sob os lábios apenas para remover os resquícios de água que descansavam sob minha pele. Pude ver Lalisa se curvar um pouco, levou as mãos até seu membro por cima do tecido da cueca branca.

-Qual seu primeiro desejo, Manobal?

-Seus lábios nos meus, Park.

Arqueei minha sobrancelha e vi a mais velha se aproximar sorrateira, quase como um leopardo em frente a sua presa, Lisa me puxou pela cintura acabando com aquela distância desnecessária que tinha entre nós. Senti seus lábios tomarem os meus em um beijo rápido, mostrando o tanto que a garota estava necessitada por aquilo. Mas não era um beijo desengonçado e apressado, era rápido mas sem pressa, e como se ela já conhecesse todos os meus segredos mais profundos, senti suas mãos deslizarem pela lateral do meu corpo em toda minha área sensível fazendo com que um grande e demorado arrepio percorresse meu corpo no encalço dos seus dedos. Lisa separou nossos lábios e me olhou com tanta luxúria que eu desejei por um momento não ter provocado a garota.

A irmã errada - Chaennie / ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora