um novo começo

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ATT: 12 de julho de 2024
Mudança: adequação e acréscimo de conteúdo.

Oi, gente bonita, espero que estejam gostando!

Não se esqueçam do favorito e de comentarem, ajuda demais a autora que vos fala!

Boa leitura!

Baci!!

👟👟👟

Quando abri os olhos, vi que já estávamos no restaurante. Hobi e o motorista estavam discutindo ao lado do carro. Não sabia por quanto tempo eu tinha dormido e estava ainda grogue para entender tudo, principalmente na velocidade que eles falavam, mas claramente o motorista falava de mim. Gesticulava em direção ao carro e mostrava alguma coisa no celular para Hobi. Já Hobi, revirou os olhos mais de uma vez e os tapou com as mão, subiu-as pela testa, jogou o cabelo para trás e voltou a tapar os olhos.

Quando consegui reunir forças para abrir a porta e sair do carro, os dois ficaram quietos. Hobi olhou em minha direção e abriu um sorriso, mas não era sincero. O motorista balançava a cabeça enquanto digitava algo no aparelho em suas mãos.

— Lix, tudo bem? — perguntou Hobi em inglês. Estranhei aquilo, mas respondi que sim, com um aceno de cabeça. — Ótimo, vamos comer.

— Sr. Jung, devo lembrar-lhe sobre os avisos de seu pai? Não recomendo que siga com isso — começou o motorista, em coreano, mas Hobi logo o interrompeu.

— Eu me lembro perfeitamente do que meu pai falou. Pode ir jantar, Sr. Lee. Eu aviso quando estivermos terminando — respondeu meu amigo.

Depois disso, ele me guia para dentro do restaurante e prontamente nos oferecem uma mesa mais reservada, mas no salão mesmo.

— Quanto tempo eu dormi? — perguntei cauteloso enquanto olhava o cardápio.

— Uma hora e pouquinho, o tempo de chegarmos aqui, praticamente. Tá tudo bem? — Hobi perguntou me analisando.

— Eu que deveria te perguntar, não? — devolvi.

— Não esquenta. É só meu pai sendo um pé no saco — disse chamando o garçom. — Sabe o que vai querer?

— Não, nem tenho condições de pensar... pede algo quente e com sabor, por favor — respondi, desistindo de tentar traduzir o menu.

— Relaxa, agora você vai entender porque eu reclamava da comida da Austrália.

Hoseok fez nossos pedidos, e eu aproveitei o tempo para observar o restaurante. Não era daqueles caríssimos, mas com certeza não era barato, dava pra ver pela decoração, nas cores verde, cinza e azul, minimalista e chique, porém sem ostentar riqueza no ar. O uniforme dos funcionários era preto e verde, e três das quatro paredes eram de vidro, a última era de cimento queimado, e tinha desenhos abstratos nas cores predominantes do restaurante. Estávamos em um canto, uma mesa um pouco afastada das outra.

Quando a comida chegou, eu só não comecei a comer imediatamente porque o prato era tão lindo que tive que tirar uma foto. Mandei para meus pais e publiquei no Instagram, marcando o restaurante. O sabor era tão bom quanto o visual, ou a minha fome deixava tudo como se fosse um restaurante cinco estrelas Michelin...

— Está bom? — Hobi perguntou.

— Maravilhoso — respondi, depois de engolir o que tinha na boca. — Hobi, posso perguntar por que você parece tenso?

Hobi suspirou e balançou a cabeça negando.

— Meu pai. Ele está me enchendo desde que voltei. E hoje ele está pior, porque acha que você é "o meu novo jeito de afronta" ou "a minha foda que vai estragar o nome Jung", ou, a nova dele, "minha nova paixonite que vou ter que esconder daqui a dez anos" — disse com uma raiva estampada.

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