lar doce apertamento

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ATT: 18 de julho de 2024
Mudança: revisão de conteúdo (um dos poucos que não sofreram adição).

Oi, gente bonita, espero que estejam gostando! Estou soltando este capítulo hoje para celebrarmos o comeback!

Não se esqueçam do favorito e de comentarem, ajuda demais a autora que vos fala! E me contem qual é a música que mais gostaram deste mini álbum!!

Boa leitura!

Baci!!


👟👟👟

Na manhã seguinte, acordei por volta das 10h. Quando me situei de onde estava, percebi um cheiro delicioso (ou era apenas meu estômago falando mais alto). Levantei-me, sentindo meu corpo pesado, porém relaxado, e fui atrás da razão do meu despertar.

Cheguei na sala e vi meu melhor amigo quase destruindo sua cozinha. Não seria exagero falar que só faltava uma panela pegando fogo. Tinha liquidificador aberto na bancada, cafeteira barulhenta, cereal e leite espalhado pela mesa... Era uma verdadeira cena de filme de comédia.

Só faltou a comédia.

— Bom dia — eu disse.

— Que susto! — Hobi gritou, segurando uma frigideira.

— Desculpa — respondi ao me sentar em um banquinho da mureta que separava cozinha e sala.

— Que nada. Relaxa. Dormiu bem? — perguntou, voltando para o fogão.

— Uhum — murmurei. — Fazendo o quê?

— Panquecas. Gosta?

— Gosto. Mas tá fazendo porque estou aqui ou porque acordou com vontade de panqueca?

— Um pouco dos dois. Não arrisco muitas coisas na cozinha, você sabe. Mas é que esse leite azedou. Aí tive que achar alguma coisa pra comermos.

— Se tá azedo, tá fazendo com qual leite as panquecas? — perguntei um pouco preocupado.

— De aveia. É o que tinha. Mas tem chocolate na massa, não ficou ruim, já provei uma.

— E o que aconteceu com o café da manhã tradicional?

— Nunca foi costume em casa. Só com os meus avós.

— Ah...

Eu não consegui falar mais nada. Começaram a bater na porta violentamente. Olhei para Hobi e vi uma expressão que não via há muito tempo. Raiva. Era a mesma cara que ele voltou da primeira festa que fomos juntos. A que o Larry o beijou.

Apenas com isso consegui deduzir que provavelmente era seu pai ou o motorista. E, era óbvio, que Hobi não estava feliz. De longe. Por isso levantei e fui atender.

— Lix, não...

Ignorei meu amigo e abri a porta e sai. No hall, encontrei um garoto que, em alguns traços, lembrava meu amigo, por isso deduzi que fosse seu irmão.

— Quem é você? — perguntou-me.

— Lee Felix. Amigo do Hobi.

— Jung Kang. Irmão. Vou falar rápido, porque não temos tempo. Meu pai está vindo pra cá e não está nada feliz. Peça para meu irmão se controlar um pouco. Pode dar muito errado se eles brigarem. E não só pra eles, pra todos. E mais uma coisa. Não demonstre afeto por meu irmão. Não sei se ele te contou sobre nossa família...

— Não se preocupe, não vamos fazer nada — disse rápido. — Volte pra casa, vou avisar o seu irmão e trocar de roupa.

— Ok. Depois eu volto pra conhecer você melhor. Meu irmão realmente tem bom gosto pra relacionamentos... — falou abrindo a porta das escadas.

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