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ATT: 26 de julho de 2024
Mudanças: revisão e adequação de conteúdo.

Oi, gente bonita, espero que estejam gostando!

Não se esqueçam do favorito e de comentarem, ajuda demais a autora que vos fala!

Boa leitura!

Baci!!

👟👟👟

Nos dois anos que eu fiz parte da equipe de atletismo do colégio na Austrália, eu usava minha mesada para comprar tênis a cada dois meses, mais ou menos. Todo começo de semestre minha mãe me levava a uma loja e comprava um tênis novo. Mas eu gastava a sola muito rápido, por causa dos treinos e competições. Então, tinha que repor para que ela não percebesse. Entretanto, meu pai percebia, e ele me falou quando o convite da IHSK veio.

Por isso, quando tiraram o molde do meu pé e me deram cinco pares de tênis novos para o semestre, eu fiquei me perguntando o que faria com os três pares que tinha trazido. Eu não tinha espaço no meu quarto para guardar todos. E ainda dificultava quando algumas roupas de Hobi ocupavam um pequeno espaço no guarda-roupas.

Tinha tirado todas as roupas e jogado em cima da cama, precisava dar um jeito e organizar sem ter que pendurar um varal no quarto e colocar algumas roupas para fora. Já estava há quase uma hora estudando um jeito de colocar tudo na força do ódio quando Lino bateu em minha porta com uma sacolinha e um saco de salgadinhos em mãos.

— O que aconteceu aqui? — perguntou chocado com a bagunça.

— Tô tentando colocar tudo no armário, mas não tenho espaço para os tênis novos — respondi empurrando algumas roupas para me sentar na cama.

— É só colocar dentro da mala, não precisa deixar todos à mão — disse óbvio, puxando a cadeira da escrivaninha para se sentar.

Abismado, tentando descobrir como não tinha pensado nisso antes, fiquei em pé em cima da cama, desviando de algumas roupas, e resgatei a mala de cima do armário. Depois de guardar três pares dos tênis novos e dois do que eu trouxe, devolvi a mala para seu lugar e guardei as roupas.

Lino comia o salgadinho e me observava. Depois de eu me sentar encostado na parede e ele acabar o pacote, ele sorriu de forma malandra. Queria muito saber o que ele estava aprontando.

— O que tem na sacola? — perguntei curioso.

— Tinta de cabelo. Preciso retocar a raiz e não consigo fazer sozinho — respondeu simples.

— E veio pedir pra eu te ajudar?

— Na verdade... — Lino não conseguiu terminar de falar, pois naquele momento Hobi entrou todo alegre em meu quarto.

— Eu tenho medo de perguntar, mas que caralhos está acontecendo aqui? — perguntei extremamente confuso.

— Ia ajudar o Lino a pintar o cabelo, aí lembrei que íamos descolorir o seu. Pedi pra ele vir pra cá, para fazermos tudo junto.

— Íamos descolorir o meu? Quando combinamos isso? — perguntei assustado.

— No meu aniversário, você tava puto por causa do pijama e eu falei que podíamos descolorir para te deixar loiro... — Hobi começou.

— Mas não combinamos...

— Detalhe. Vamos? Trouxe o descolorante, máscara e um tom de loiro mais escuro, aí depois é fácil passar para o mais claro — disse, colocando os produtos na mesa.

— Eu posso falar não?

— Pode...

— Você vai deixar o assunto morrer?