Gabriel Martinelli ᵃʳˢᵉⁿᵃˡ

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Era uma doce manhã de sábado, e eu pretendia dormir até mais tarde

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Era uma doce manhã de sábado, e eu pretendia dormir até mais tarde. Entretanto, meu vizinho não se importava com isso.

O som ecoava pelo meu quarto, causando um estresse em mim e tenho certeza em toda vizinhança também.

Sou obrigada a levantar.
Eram quase dez da manhã.

Ele tinha que fazer festas todos os dias? Quem ele pensa que é?

Aquele ser humano fazia cada célula do meu corpo tremer com uma facilidade inexplicável.

E não era de um jeito bom...

Gabriel Martinelli podia sumir que eu não sentiria um pingo de falta dele.

Afinal, o único propósito daquele garoto existir era me irritar. Ele vivia para isso.

Era tudo tão normal, tudo na paz.
Até que ele se mudou, tudo virou de cabeça para baixo. Eram festas quase todos os dias, a rua cheia de carros, gritaria, jogadores de futebol e muita mulher.

Os vizinhos até tentavam reclamar mas nada adiantava.

No princípio, nós dois até nos demos bem. E por incrível que pareça, chegamos a flertar. Até eu conhecer a peça.

O garoto é completamente irritante.
Tem cara de coitadinho mas não passa de enganação.

— Mais que porra! — xinguei ao ouvir o som ser aumentado — Esse filho da puta do caralho só pode tá de brincadeira.

Solto um suspiro. Já chega!

Não aguentando mais, desço as escadas em passos firmes e atravesso a rua chegando em frente a sua casa.

Haviam tantos carros estacionados que chegavam até a outra rua.

Aperto a campainha diversas vezes e logo observo a porta ser aberta.

— Oi gatinha, tudo bem?

Aquele desgraçado se vira pra mim e me encara. Ele tinha uma latinha de ceverja em uma das mãos, enquanto a outra segurava o portão.

Ignoro o apelido mesquinho que ele me direciona, o encaro com tanto ódio que sinto minhas veias pulsarem.

Eu estava cansada daquele idiota.

— Você pode abaixar a porra desse som? — Gabriel arregala os olhos levemente mas logo abri um sorriso de canto.

Ele ignora totalmente o que eu acabei de falar, mantendo o sorriso patético nos lábios, sinto seu olhar sobre meu corpo descendo lentamente até minhas pernas exposta.

— Esse é o tipo de roupa que você usa para andar no meio da rua? — arqueio as sombrancelhas e percebo tardiamente que eu estava apenas de pijama.

Droga. Era meu pijama de unicórnio.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora