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Quinta-feira, caminho um quilômetro e meio até o Camp Nou, estádio do Barcelona. Passo por alguns torcedores que estavam chagando, e percorro o estacionamento até a área vip das arquibancadas, mostro a credencial ao segurança e ele me deixa passar.
Ando até enxergar Sira, namorada de Ferran Torres. Nos cumprimentamos e observamos o jogo ser iniciado minutos depois.
Meia hora havia se passado e o jogo estava com o mesmo placar de quando começou. Barcelona tinha mais posse de bola, atacava e nada do resultado vir.
Finalmente o primeiro tempo havia acabado.
Observei Pedri sair um pouco irritado juntamente com Gavi que estava batendo boca com Vinícius Junior.
O que não era nenhuma novidade.
Assim que o segundo tempo começou, vimos um Real Madrid na defensiva enquanto o time catalão atacava em busca do primeiro gol, e finalmente aconteceu, aos quarenta do tempo regulamentar.
Gol do Barcelona. Gol de Pedri Gonzaléz.
Não deixei de esboçar um sorriso assim que vi o rapaz fazer sua típica comemoração em frente a torcida.
No momento em que o árbitro por fim encerrou a partida, os torcedores aplaudiam e comemoravam a boa atuação do time contra seus maiores rivais.
O time merengue reclamava da arbitragem enquanto saiam de campo inconformados com a derrota.
Gavi passou por Vini e falou algo para o brasileiro que fez com que o mesmo avançasse para cima do garoto como aconteceu no primeiro tempo. Valverde e alguns companheiros foram separar uma briga que estava preste a acontecer.
O espanhol lançou um sorriso debochado enquanto eles rebatiam em palavrões.
Basicamente o jogo havia sido resumido em: brigas e discussões.
El Clássico era sempre assim. Pegava fogo.
Depois de um tempo, observei Raphinha passar pelo corredor e assim que me vê abriu um largo sorriso e veio ao meu encontro.
— Oi, linda! — o brasileiro me abraça e logo me arrependo assim que sento sua camiseta encharcada de suor.
— Que nojo, Raphinha! — eu disse e ele sorriu.
— Pensei que torcesse para o Real Madrid. — comentou.
- Eu torço.
— E essa camisa aí? — perguntou vendo que eu vestia uma camisa do Barcelona — Pedri?
Desviei o olhar e sorri sem graça assim que ele vê o nome do rapaz em minhas costas.
— Fizemos uma aposta, agora fui obrigada a vir assistir a um jogo e vestir essa camisa feia. — explico e ele faz uma careta com a minha última frase.