Raphael Veiga ᵖᵃˡᵐᵉⁱʳᵃˢ

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Desde o primeiro momento em que pus os olhos em Veiga, eu sabia que não seria fácil

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Desde o primeiro momento em que pus os olhos em Veiga, eu sabia que não seria fácil.
Sua arrogância era tão evidente quanto seu talento no campo, e eu não tinha paciência para nenhum dos dois.

Nossas discussões eram lendárias, preenchidas com palavras afiadas e provocações carregadas de segundas intenções. Cada encontro era como uma batalha de vontades, com nenhum de nós disposto a ceder terreno.

— Você não passa de um jogador mimado. — eu lançava, meus olhos faiscando com raiva contida — Seu talento no campo não compensa sua atitude insuportável.

Veiga sorria de forma presunçosa, como se estivesse se divertindo com meu desconforto.

— Ah, S/n, sempre tão cheia de opiniões. Deveria tentar ser mais como sua amiga - minha irmã - e manter a boca fechada de vez em quando.

Aquilo era o suficiente para acender um fogo dentro de mim.

— Pelo menos ela sabe quando parar de falar besteira. — eu retrucava, sentindo o calor da minha pré indignação.

Nossas discussões eram perigosa, cada movimento calculado para atingir o outro onde doía mais. Às vezes, era como se estivéssemos nos desafiando a ver quem quebraria primeiro, quem se renderia ao desejo fervente de estrangular o outro.

— Você não passa de um mimado que não sabe dar valor ao que tem. — eu acusava, os olhos faiscando com raiva.

Veiga respondia com um sorriso cínico, como se estivesse se divertindo com minha indignação.

— E você, S/n, é apenas uma intrometida que gosta de se intrometer na vida dos outros. Acha que sabe tudo, mas no fundo, não sabe de nada.

Aquelas palavras atingiam em cheio meus pontos fracos, acendendo uma fúria que eu mal conseguia conter.

Com passos rápidos e furiosos, eu me afastei de Veiga, a raiva borbulhando dentro de mim como um vulcão prestes a entrar em erupção.

Cada insulto, cada provocação ressoava em minha mente, alimentando a chama ardente da indignação.

Ele era um idiota arrogante, um jogador egocêntrico que pensava que o mundo girava em torno dele. A forma como ele se comportava, como se fosse superior a todos ao seu redor, me enchia de fúria e desgosto.


Enquanto caminhava pela noite escura, eu me permitia sentir toda a raiva e frustração que havia sido contida durante nossa discussão.
Como ele ousava falar comigo daquela maneira? Como ele podia ser tão insensível e cruel?
Cada pensamento apenas alimentava o fogo que ardia dentro de mim, transformando minha raiva em uma força implacável.

Eu não iria permitir que Veiga me fizesse sentir assim. Eu não iria permitir que ele me diminuísse.

A madrugada era envolta em silêncio, apenas o eco distante dos meus passos na escada quebrava a quietude da casa. A necessidade de um gole d'água me levou à cozinha, onde me deparei com uma cena inesperada:

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora