𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒 [EM REVISÃO]

Pedri ᵇᵃʳᶜᵉˡᵒⁿᵃ

Era praticamente 2h00 da manhã, viro-me de um lado para o outro, na tentativa de fazer com que meus olhos pregassem e adormecessem. Mas não aconteceu.

Eu estava arfando, sentindo todos os meus músculos e a adrenalina percorrendo por meu corpo de maneira que eu não conseguia controlar. Afastando a mão da minha coxa senti algo em minha calcinha formigar.

Levanto-me da cama em um pulo, sentindo meu corpo atingir o auge da temperatura, o quarto parecia estar pegando fogo.

Incrível como o meu corpo jogava sujo comigo mesma. Ter um sonho erótico com o melhor amigo babaca do meu irmão é demais.

─ Mas que porra! ─ sinto-me vergonhosamente excitada.

Engulo o seco e corro até o banheiro.
Um banho gelado certamente ajudaria.

Corri até a ducha, com uma necessidade urgente de sentir a água fria cair sobre meu corpo.
Assim que liguei o chuveiro senti o alívio percorrer por cada extensão, fazendo-me fechar os olhos e suspirar.

Deixo a água cair e me sinto menos ofegante. Mas segundos depois lembro-me do que me fez levantar em plena madrugada para tomar banho.
Os flashback do sonho voltam a minha mente.

Meu corpo se contorce levemente.

Esses pensamentos pioraram ainda mais minha situação, fazendo-me fechar meus olhos e imaginar tudo novamente. Os beijos trilhados por cada traço do meu corpo, enquanto os dedos percorriam pela região da minha intimidade...

Automaticamente minhas mãos deslizaram por minhas coxas.

Apoio a testa no espelho gelado, as mãos posicionadas ao lado, fechadas em punhos, puxo uma, duas, três respirações e nada. O calor continua presente, mais forte.

─ Porra.

Um tempo depois, enrolei a toalha no meu corpo e dirigi-me até meu quarto.

— Wow. — escutei, não evitando um grito.

Em pânico, encarei a porta entreaberta e encontrei o dono de todos esses pensamentos com o ombro apoiado na batente da porta do meu quarto.

O garoto me encarava permanecendo em silêncio por alguns segundos, ainda olhando no fundo dos meus olhos enquanto semicerrava o olhar pelo meu corpo coberto apenas por um tecido.

Ele estava com os braços cruzados sobre o seu peito o que fazia sua camiseta ficar apertada e marcar o seu corpo.

— Mas que porra você está fazendo aqui? — esbravejo ríspida observando o garoto a minha frente levantar levemente as sobrancelhas e sorrir.

Lembrei tardiamente que Gavi havia comentado que o amigo iria dormir em casa hoje, como sempre faziam em suas noites de videogame.

Encontrei o olhar de Pedri mais uma vez, a diferença é que agora era que ele obviamente não tinha os seus dedos dentro da minha boce...