Jobe Bellingham ˢᵘⁿᵈᵉʳˡᵃⁿᵈ

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Obs: Jobe tem 20 anos nesse cap

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Obs: Jobe tem 20 anos nesse cap.

A noite caiu sobre a cidade, envolvendo tudo em um manto escuro de silêncio enquanto eu e Jobe nos encontrávamos frente a frente, me virei assustada para Jobe e encontrei os seus olhos levemente arregalados encarando a única cama que teríamos que dividir.

Só podia ser brincadeira!

Os seus olhos caíram em mim, mantendo contato visual e ele não disse nem uma palavra.
Apenas me encarou sem saber o que fazer.

Tem que existir alguma outra opção que evite o acontecimento terrível que seria me suceder a dormir na mesma cama que ele.
Encarei o chão e considerei a opção, mas logo em seguida descartei.

O quarto estava mergulhado em sombras, as cortinas pesadas bloqueando a luz fraca que tentava penetrar pelas janelas.
Eu podia sentir a tensão no ar, tão palpável quanto a eletricidade antes de uma tempestade. Jobe e eu nos odiávamos, isso era um fato inegável, mas agora estávamos presos em uma situação que nenhum de nós poderia evitar.

— Eu não gosto disso tanto quanto você. —
Jobe murmurou, sua voz baixa e rouca na escuridão — Mas temos que fingir para manter as aparências.

Eu engoli em seco, tentando ignorar a onda de desconforto que se formou em meu estômago. Estávamos prestes a compartilhar uma cama, um espaço tão íntimo e pessoal, que era impossível não sentir o coração acelerar com antecipação.

— Eu sei. — murmurei de volta, minha voz quase um sussurro — Mas isso não significa que tenhamos que gostar disso.

Houve um momento de silêncio tenso entre nós, antes do Bellingham mais novo dar um passo vacilante em direção à cama. Eu o observei com cautela, cada movimento seu parecendo amplificado na quietude.

Quando finalmente nos deitamos, a cama ranger levemente sob nosso peso, criando uma barreira invisível entre nós. Eu podia sentir o calor do corpo de Jobe ao meu lado, sua presença se tornando quase opressiva na escuridão.

Mas apesar de toda a minha raiva e ressentimento, havia algo mais também, algo que eu não conseguia ignorar. Um desejo ardente que queimava dentro de mim, fazendo-me tremer com cada respiração que ele dava.

Eu queria odiá-lo, queria afastá-lo com todas as minhas forças, mas não podia negar a atração magnética que existia entre nós. Era como se estivéssemos presos em um jogo perigoso de gato e rato, cada um tentando resistir ao impulso irresistível que nos puxava para mais perto.

E assim, enquanto nos deitávamos lado a lado na escuridão, o desejo queimando entre nós como uma chama selvagem.

Virei-me para encarar Jobe e encontrei seu rosto sereno.

A noite desceu sobre nós como um véu escuro, envolvendo-nos em uma atmosfera carregada de tensão e desejo reprimido. O quarto parecia pulsar com uma energia palpável, cada respiração que tomávamos ecoando como um eco nos confins da escuridão.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora