Pablo Gavi ᵇᵃʳᶜᵉˡᵒⁿᵃ

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          Entro no elevador indo para o andar de cima, logo ouço passos apressados atrás, entrando junto a mim

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          Entro no elevador indo para o andar de cima, logo ouço passos apressados atrás, entrando junto a mim.

Sabia de quem se tratava, mas eu estava ocupada demais mexendo no celular e ignorando a existência do rapaz ao meu lado.

Estava tudo em silêncio até ouvimos um barulho ensurdecedor.

Senti meu corpo ser jogado para o lado oposto chocando-se como o de Pablo. Suas mãos foram de encontro com minha cintura por puro reflexo e não me deixou cair.

Meu coração acelerou.

Senti meu corpo reagir ao seu toque mas o desespero tomou conta do momento.

Após alguns segundos, o barulho havia parado e o elevador não estava mais tremendo.

E me dei conta que havia quebrado.

Estávamos presos naquele maldito elevador.

Eu e Pablo Gavira.

Tinha como o meu dia piorar?

― Você não me escutou? ― perguntou ironicamente, eu o encaro mas logo desvio o olhar ― Já pode se desgrudar de mim!

E foi aí que percebi que eu ainda estava abraçando o garoto.

― Você poderia ficar quieto? ― resmunguei afastando-me, mas ainda estava próxima o bastante para sentir seu corpo sobre o meu.

― Deus me odeia. ― berrou colocando as mãos na cabeça bagunçando os fios de cabelos ― Só pode ser isso. Não tem outra justificativa, ele simplesmente me odeia.

― Se você continuar falando eu vou... ― eu paro de falar e ele me encara novamente.

― Vai o quê?

― Vou te enforcar aqui mesmo. ― ameacei.

Se tinha alguém que te fizesse sentir um ódio fora do comum, essa pessoa era Pablo Gavi.

― Bem, dependendo da situação eu adoraria ser enforcado por você.

Revirei os olhos com a sua fala e ele soltou um sorriso sínico.

Resolvi não ficar parada, eu já estava desesperada. Gritei e bati várias vezes na porta de ferro esperando que alguém ouvisse.

― Você pode parar de gritar? Ninguém vai te escutar!

Afasto-me da porta e encosto na lateral continuando a gritar por socorro.

Meu corpo inteiro enrijece. E só agora percebo que Gavi está na minha frente. Nossa diferença de altura é gritante, justamente por seu porte de jogador de futebol.

Ele está tão perto como quando nos trombamos a poucos minutos atrás.

Sinto o calor de sua respiração cortando o ar frio. Se eu olhasse para ele, seu rosto estaria a centímetros do meu.
Recuso-me a encará-lo, porque nossos lábios provavelmente se tocariam.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora