Raphael Veiga ᵖᵃˡᵐᵉⁱʳᵃˢ

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Hoje é um daqueles dias que prometem

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Hoje é um daqueles dias que prometem.
A festa de despedida do Endrick, nosso garoto prodígio do Palmeiras, vai ser épica. Veiga e eu estávamos nos arrumando juntos no nosso apartamento, e eu já podia sentir a vibração no ar, pelo menos da minha parte, já que ele estava deitado na cama, mexendo no celular, enquanto eu terminava de passar o batom no espelho.

Eu escolhi um vestido preto justo que acentuava minhas curvas de um jeito que sabia que Rapha adorava. Meu cabelo estava solto, caindo em ondas suaves sobre meus ombros. Os brincos brilhantes completavam o visual, dando um toque de glamour.

Eu podia ver pelo reflexo como ele estava relaxado, uma perna dobrada, o celular apoiado no peito, os dedos deslizando pela tela. Às vezes, ele soltava um riso baixo, provavelmente vendo algum vídeo engraçado. Eu me concentrei em passar o batom com precisão, os olhos focados no meu reflexo, mas a presença dele ali, tão perto, fazia minha mente vagar.

O cheiro do perfume dele, amadeirado e marcante, misturava-se com o aroma do meu próprio perfume floral, criando um ambiente íntimo e confortável. O clima entre nós estava carregado de uma antecipação silenciosa. Eu terminava de contornar meus lábios, sentindo a textura cremosa do batom se espalhar uniformemente.

— O que você acha, amor? — perguntei, virando o rosto para ele.

Rapha levantou os olhos do celular e me olhou de cima a baixo, um sorriso surgindo nos lábios.

— Tá linda, como sempre.

Eu ri e me virei novamente para o espelho.

— Você sempre fala isso, Rapha. Preciso de uma opinião sincera.

Raphael se levantou devagar, o colchão fazendo um leve barulho enquanto ele se movia. Ele se aproximou de mim, seus passos firmes e seguros ecoando no silêncio do apartamento. Parou atrás de mim, e podia sentir a presença dele antes mesmo de vê-lo no espelho. O calor do corpo dele irradiava contra minhas costas, e meu coração começou a bater mais rápido.

Suas mãos tocaram minha cintura levemente, deslizando até os quadris. Ele ficou ali por um momento, apenas observando. O toque dele era suave e, fazendo com que cada parte de mim ficasse consciente da proximidade dele. Fechei os olhos por um segundo, aproveitando a sensação antes de abrir novamente e ver seu reflexo atrás de mim, sorrindo de forma carinhosa e provocante.

— Tá perfeito. Você tá perfeita.

Senti um arrepio quando ele colocou as mãos na minha cintura, os dedos tocando minha pele levemente.

— Obrigada. — sussurrei, virando um pouco a cabeça para olhar pra ele.

Ele apertou de leve meus quadris, os dedos firmes mas carinhosos, e eu senti um arrepio subir pela minha espinha. A respiração dele era lenta e controlada, mas eu sabia que ele estava sentindo a mesma tensão que eu. O calor do corpo dele contra minhas costas era como um ímã, me puxando cada vez mais pra ele.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora