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— Eles estão naquela van, tem certeza de que não quer mesmo comandar essa situação? — Woozie toca os ombros de Ji-Hye que olhava para o veículo preto.

— Não, mas quero que vejam meu rosto antes de ir encontrar o diabo! — se vira para olhar no rosto de Woozie.

— Perfeito, então me acompanhe até o acerto de contas! — oferece a ela o braço.

Ji-Hye retoca o batom vermelho vibrante dos lábios, ajeita os cabelos, e enfim passa seu braço, acompanhando Woozie e Lee-Yeon.

A cada passo que dava o coração alarmava uma crise forte de ansiedade, pensar que poderia enfim pisar no pescoço do homem que temia.

— Tragam os três para fora! — o pedido de Woozie foi o início de toda bagunça.

O homem que mais se parecia uma muralha ambulante pusera os três homens de joelho.

— Já tava na hora de acordar rapazes, passam-se de meio dia! Com tantos negócios a resolver e tanto tempo desperdiçado.

Os olhos de Orazio encontram os de Ji-Hye.

— Por que estão silenciosos? Ouvi dizer que adoram ideias sádicas. Morrer de fome e sede? Que ideia brochante, eu tenho uma melhor.. — aponta para o buraco recém formado no chão.

O barulho da betoneira acoplada ao caminhão assusta os demais no recinto.

— Coloque-os deitados de mãos e pés amarrados, por gentileza.. — o mais velho pedira com um sorriso satisfeito nos lábios.

Obedecendo o que havia sido ordenado, amarrou o pés, e mãos, deitando os a força no buraco.

— Eu te soltei! Não tá lembrada? — Orazio grita do que seria sua cova.

Ji-Hye se aproximou, olhando para baixo, com uma expressão de tela lisa, em branco.

— Eu te ajudei, não se lembra?

— Você quem decide Ji-Hye! — Woozie olhava discretamente para a menina que se mantinha concentrada em Orazio.

— E deixar você vivo? — cruza os braços — Por que eu cometeria esse erro?

— Eu não deixei você? - rebate.

— Uma vez, um homem salvou uma criança de se afogar no lago, Adolf cresceu e hoje é considerado um dos homens mais cruéis que já existiu.

— Eu deveria tê-la deixado no galpão, eu nem mesmo a toquei, sua vadia ingrata do caralho! — gritou.

— Você fala demais! — estalou os dedo para o capanga que ligou ergueu a betoneira derramando cimento por cima de seus corpos — Meu rosto, do qual vocês quase desfiguraram, será o último que verão!

— Parece que descobrimos sua vocação, Ji-Hye! Me arrepiei. — Woozie dera uma risada divertida.

— Ji-Hye não está mais entre nós, chamo-me Irinna a partir de hoje.
— Ji-Hye olhava a olhar o buraco se encher.

— Ok, Irinna. Eles vão servir de piso para seu novo galpão!

— Meu? — sua sobrancelha demonstra sua dúvida.

— Sim, você pode fazer o que bem entender dele, já tenho muitos e este foi adquirido apenas para este momento! Use como bem entender.

— Pensei que iríamos para longe de Vegas..

— Isso terá de esperar um pouco, ainda não acabamos com Caligula's, a família Tamino e Torenno, que são basicamente uma extensão da outra.

— Como pretende fazer isso?

𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora