Gang-Tae continua a fitar seu rosto esperando que a mulher volte a sua habitual máscara feliz.
— Por que está tão brava comigo, se estou te demonstrando o quanto se tornou importante para mim?
— Eu já disse que não comemoro meu aniversário a cinco anos. Perdeu toda a graça — bufou servindo-se.
— Ji-Hye, entendo o que se passa em seu coração e quão vazia tem se sentido. — acolheu suas mãos geladas as suas.
Encara o prato com massa cheirosa e quentinha.
— Mas a vida continua! — apertou em consolo — Não pode morrer com eles. Se fosse o contrário, gostaria de vê-los recomeçando a vida felizes ou se martirizando por algo que eles não tiveram culpa?
Concordou com o homem ainda chateada.
— Portanto, aceite meu presente! — entregou a ela passagens para passar alguns dias em Vegas.
— Por que eu voltaria para lá? — fitou os detalhes da passagem datada para dois dias seguintes.
— Assim que a família Torenno souber que estou na cidade vão me decapitar.— Bem, vou deixar alguns de meus homens para cuidar de você, enquanto eu não estiver por perto, não precisa se preocupar.
— sorriu para ela. — Você pode verificar o cassino, e depois, ir para qualquer destino para descansarmos.— Sou grata por você, sabia? — sorriu para ele — Se vai comigo, então irei! Mas, não deixe Gi-Dae e os outros saberem disso.
— Será o nosso segredo! — piscou para a mais nova, levando o garfo a boca faminto.
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Destranca a porta sentindo o cansaço pesar sobre seu corpo, depois de um longo dia repleto de dores de cabeça, procurando por seu sofá, com a vontade genuína de se jogar nele e dormir por ali mesmo.
O sensor não se acendeu como de costume, deu de ombros, agora lamentando não confiar o suficiente para deixar empregados cuidando dessas tarefas simples porém chatas de serem resolvidas.
Se livrou do sobretudo, tentou ligar o aquecedor só agora percebendo a falta de energia.
O frio na espinha denunciou seu estado de alerta, no fim do corredor um feixe de luz fraca em tom laranja escapava pela fresta da porta.
Curiosamente havia silêncio e cheiro de parafina. Se livrou do salto alto e caminhou até a cozinha, sendo recebida com um "surpresa" em alto em bom tom.
Hyeon tinha nas mãos um bolo com velhinhas, em meio escuro, com um sorriso jovial e largo.
Ji-Hye permaneceu estática, não sabia o que fazer, largou a bolsa sobre a cadeira exibindo um sorriso forçado.
— Feliz aniversário meu amor! — deixou o bolo de estética retro em formato de coração e excesso de cereja.
Caminhou até ela ainda com um sorriso abrindo os braços, lhe envolvendo com ternura. Permaneceu quieta de mãos atadas, até aceitá-lo devolvendo seu carinho.
— Era por isso que sumiu o dia todo? — sorriu ainda em seu enlace.
— Hm, então sentiu minha falta..
— deu uma risada nasal.— Preciso de alguém pra testar minha paciência entrando na minha sala sem bater! — retrucou fazendo cócegas.
Hyeon dera uma risada desesperada, odiava que lhe fizessem cócegas, se afastou de imediato com os olhos arregalados.
— Essa sua franjina é adorável! — dissera para Hyeon com um sorriso.
— Pode repetir? — pusera a mão por trás da própria orelha, aproximando seu ouvido dos lábios da mulher.
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𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)
AcciónTodo sistema de segurança tem uma falha, o coração humano, e foi dessa falha que Hyeon se aproveitou para comandar o maior roubo já feito no mundo da jogatina. Acreditava não ter mais nada a dever, quando descobre que Ji-Hye, a falha de segurança do...