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Eram por volta das três da tarde quando Ji-Hye desperta do seu sono numa grande ressaca, mas não sabia a surpresa que lhe esperava sentado no sofá.

A menina desce as escadas, sentindo a boca seca e uma forte dor de cabeça, procurando por um grande copo com água gelada, avistando as rosas sobre a mesa, sentindo o coração acelerar, as borboletas sobrevoaram em seu estômago, fazendo-a se dirigir a mesa com mais pressa, pegando o cartão lendo a mensagem escrita. "Dissera para contar como me senti no acabar desta noite, bom, estou extasiado!"

Ji-Hye dera alguns pulinhos de felicidade, procurando seu celular que sempre deixava carregando na bancada.
Mal podia esperar para contar a Lucy.

— Procurando por isso? — a voz de Rosenberg soa com descontentamento, balançando o celular da menina.

— Rosenberg? — se virou finalmente percebendo sua presença.

O diabo estava logo ali, com seus cabelos médios, e sobretudo preto.

— Não, santo Antônio! — continuou sentado olhando com descontentamento.

— Eu posso explicar o motivo da minha falta, eu vou pagar o que estou devendo.

— Você nunca obedece, parece até que se esqueceu o que aconteceu da última vez que tentara se livrar de mim! — se posturou calmamente sobre o sofá, tocando duas vezes sobre o tecido chamando-a para se sentar.

— Rosenberg, ele não apresenta nenhuma ameaça, não estou dando informações porque o homem é um santo. Você o agrediu e ele nem mesmo revidou.

— Eu não mordo Ji, sente-se! — seus olhos encontram os de Ji-Hye pelo canto do olho, virando vagarosamente para olhá-la
— Tem medo? Eu não quebrei minha promessa de não machucá-la mais, ou quebrei?

— Aquele tapão no meio da minha cara, pode responder por si só! — se aproximou, sentou e juntou as mãos em um aperto, tentando disfarçar o tremor que abalava seu corpo.

— Me perdoe, estava enciumado naquele dia! — dissera de forma fingida, agia como se nada de errado estivesse acontecendo. — Sabe, eu gosto de dar escolhas as mulheres que me são importantes...

Tentar controlar a respiração, e manter a calma quando se sente em descontrole é um desafio cruel.

— Pois bem! Acabe com esse rolo, e deixo aquele homem voltar para casa vivo..

— Não temos um caso!

— Não insulte a minha inteligência, se envolver com aquele homem no meu cassino já foi uma afronta das grandes, mas eu até que perdoo você.

— Não estou me envolvendo com ele Rosenberg! — era difícil provar o contrário, como explicaria aquele arranjo floral com um bilhete de duplo sentido como aquele?

— Cala a boca! — se levanta, pegara os saltos de Ji-Hye e jogou para a mesma
— Esteve com ele no andar desativado do hotel. Estava tudo tão bom que esqueceu seus sapatos!

— Eu, sempre subi naquele andar para fumar e você sabe! Não é nada de novo..
— se levantou do sofá.

— Me surpreende não ter esquecido sua calcinha, provavelmente não usava uma! Não vale nada. — não dera muito tempo, entre a mão da mais nova e seu rosto se encontrarem em um baque forte, causando ardência no rosto macio de Rose.

Quando a mulher percebe o que fez, seus olhos surfaram analisando o rosto de Rosenberg que não esboçava nenhuma reação, suas mãos grandes encontram os braços de Ji-Hye fazendo a mesma se sentar no sofá contra a própria vontade.

Apoiou seu joelho ao lado do corpo da menina, enquanto sua perna esquerda continuava ereta.

— Eu deveria desfigurar sua cara! — Rose olhava com uma expressão divertida.
— Vai me pagar com juros esse tapa, sua vadia!

𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora