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Como o esperado, o dia começou em caos, Hyeon queria respostas, não lhe era cabível tantos anos uma verdade importante oculta.

Ji-Hye andava pelo corredor ainda cambaleando de sono, com o cobertor enrolado no corpo, um hábito antigo, sem saber quem estava na mesa de café da manhã.

— Bom dia Irinna! — Woozie tinha uma expressão surpresa assim como a menina.

— Os dois chegando para o café da manhã no mesmo horário, que gracinha! — Hyeon estava sentado a mesa.

— O que esse cara tá fazendo aqui? — os olhos de Ji-Hye procuram os de Woozie.

— Vamos pombinhos, não se acanhem, poxa Woo, achei que gostaria de matar a saudade de quando fazíamos a refeição matinal juntos conversando sobre negócios. — Hyeon tinha uma expressão enciumada e estressada.

— Se esse idiota não calar a boca vou me retirar! — Ji-Hye se dirige a cadeira mais distante do mais velho, se sentou tentando fingir normalidade. — Ele fala demais, tenho vontade de cortar sua garganta.

— Não faça isso Irinna! — Woozie avisa.

— É Ji-Hye droga! Ji-Hye. — Hyeon observa a expressão tediosa da mais nova que em partes parecia ser uma pessoa totalmente diferente.

— Peça seu amiguinho pra falar mais baixo, essa Ji-Hye já tá começando a encher o saco! — revirou os olhos.

— Como vai negar que é ela? Se enrola no cobertor e sai pela casa do mesmo jeito que fazia antes, até essa revirada de olhos são iguais. — se levantou da cadeira e se sentou ao lado de Ji-Hye.

— Se vai me confundir com outra mulher, seja gentil querido! — oferece sua mão.
— Para você posso ser a bastardinha da Ji-Hye.

— O que? — Woozie estava confuso.

Hyeon leva os lábios ao dorso da mão fina de Ji-Hye, beijando com carinho.

— Olha como você é um escravoceta! - limita o contato, se levantando.
— Acho que minha diversão finalmente chegou.

— Como? — Hyeon se levanta juntamente de Ji-Hye que tinha um sorriso sinistro no rosto.

— Ele se humilha tanto, que perdi a fome! — pega da cesta de frutas uma maçã.
— Tenham um excelente dia, quanto o que conversamos ontem, precisa entregar a Lee a chave hoje.

Se dirigiu a saída, com um sorriso que logo se desmancha em uma expressão triste.

— Pensei que tudo seria diferente, não estava preparada para vê-lo novamente!
— subiu as escadas com pressa.

Adentra no quatro, indo até a penteadeira.

— Preciso descer para o café de forma apresentável, não posso me parecer em nada com a mulher de antes.

Hyeon encarava Woozie com um sorriso no rosto.

— O que acha me explicar essa palhaçada toda, antes que eu entenda errado? — bebericou do café.

— Não há o que entender!

— Suponhamos que essa mulher seja Ji-Hye, e que ainda esteja viva, por que ninguém teve a mínima decência de me contar que minha mulher, estava viva, e morando com você. Estou deveras curioso!

— Suponhamos que se Ji-Hye estivesse viva e morando nesta casa! Eu tentei te contar, e em todas as nossas ligações você sempre dizia o mesmo, não querer saber sobre os Lancaster ou dela. Entende que o pecador é você, e não eu? Então não fale nesse tom de acusação, é deselegante.

𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora